Com o passar do tempo, aprendi que quase ninguém se preocupa realmente com a gente.
Aquele “tudo bem?” se tornou automático no meio de uma conversa, então não adianta se preocupar se ele é verdadeiro ou não.
A verdade é que a minha preocupação se torna uma multiplicação perto da preocupação de qualquer outra pessoa. Eu sinto tanto por quem não sente nada. Eu sinto tanto por quem não merece. Eu sinto tanto, mas tanto, que só sinto pelos outros e nunca por mim.
Se preocupar se tornou um desafio para muitos e um costume para poucos. Porque eu sempre ouvi dizer que quem ama cuida e se preocupa. Hoje percebo que o que falta mesmo no mundo, não é o amor. É o amar