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Itapira, 20 de Abril de 2024
Artigo
01/08/2013 | Luiz Santos: Agosto Missionário 2013

Farei de você uma luz para os povos, para que você leve a minha salvação até os confins da terra” (Isaías 49. 6 b).

A cada ano dedicamos o mês de agosto para aprofundarmos a nossa consciência missionária na Igreja Presbiteriana do Brasil. Não se trata de celebrarmos agosto como um mês especialmente missionário. Missões nós celebramos e fazemos todos os dias em suas mais variadas modalidades. Oramos e intercedemos por missionários e projetos missionários de nossa denominação, de nossos parceiros e por todos quantos respondem com generosidade ao “ide” de Jesus. Investimos, ainda que modestamente e às vezes envergonhados em face da parcimônia, mas participamos do sustento e de empreendimentos missionários ao redor do mundo.

Fazemos efetivamente missões urbanas aqui em Itapira através do Instituto Samaritano, das Ações Missionais e da pregação explícita do Evangelho nos mais variados contextos de nossa cidade. Isto sem falar no alcance da Rádio Web, do Face e do Blog nos lugares mais distantes da terra, Vietnã, Sudão, o Norte da África,  Vanatu, Sibéria, Ucrânia e etc. Também o conceito, a teologia e a proposta da Missão Integral é recorrentemente pregado, ensinado e refletido nos mais variados grupos de estudos e formação permanentes da Igreja. Entretanto, dedicamo-nos de maneira especialíssima no mês de agosto a aprofundar a nossa chamada missionária como Povo de Deus enviado ao mundo, a partir de Itapira até os confins da terra.

No mês de agosto devemos aproveitar a data oficial da IPB para:

1. Fazer um sério diagnóstico de nosso envolvimento com missões. Levantar resultados, números, fazer comparações com o ano anterior, detectar falhas estratégicas e buscar correções;

2. Prestar contas à comunidade do que temos feito e como temos investido tempo, recursos humanos e financeiros no fazimento da obra missionária;

3. Sensibilizar a Igreja para as grandes e clamorosas demandas que ainda reclamam a presença e o testemunho amoroso e transformador do Evangelho. Seja aqui em Itapira, nas várias situações de vulnerabilidade social, de risco, pobreza, violência, abandono, discriminação ou mesmo ignorância religiosa e ou indiferença;

 4. Mobilizar os membros da Igreja para que se comprometam com os seus dons, com o seu tempo, com as profissões e conhecimentos adquiridos e com os bens que possuem para facilitarem ao máximo a execução de programas, projetos e iniciativas missionárias aqui ou além - fronteiras;

5. Suscitar santas, piedosas, genuínas e capacitadas vocações específicas para a vida missionária. Sobretudo os “fazedores de tendas”, isto é, profissionais que queiram envolver-se em missões a partir de suas profissões e de seu treinamento acadêmico. Aqui em Itapira ou nos contextos transculturais, aqui mesmo no Brasil ou nos países em desenvolvimento ou com déficit de desenvolvimento: professores, médicos, enfermeiros, dentistas, engenheiros e etc. podem ser úteis para toda uma sociedade enquanto ainda podem testemunhar de Cristo. Em países africanos e do oriente médio, outros profissionais também são necessários, motoristas de máquinas pesadas, de caminhões, mecânicos de autos e de maquinários... não há área que não possa servir ao bem dos homens e ao dilatamento do Reino de Deus. Paulo apóstolo, ele mesmo, serviu a Deus com a sua profissão de fazedor de tendas. Mas, temos por bem-vindas vocações missionárias de “carreira”, isto é, aquelas integralmente dedicadas à pregação e ao testemunho do Evangelho;

6. Renovar a nossa consciência e o nosso compromisso pessoal e comunitário com a tarefa inacabada da Grande Comissão.

Aproveitemos, pois, esses dias de celebração, estudos e aprofundamento para renovarmos o nosso ardor missionário. Tomemos um choque de realidade. Olhemos para o mundo, encaremos os homens e mulheres em suas realidades e necessidades. Saiamos de nossa zona de conforto e segurança, sejamos mais atrevidos (At 4.31), vamos ganhar as ruas, as vilas, os bairros, bater às portas e aos corações, estender as mãos oferecendo auxílio, socorro, vida em nome de Jesus. Não nos deixemos vencer pelas dificuldades, pelas adversidades e pelo cansaço. Que o “agosto missionário” nos faça ter mais “gosto missionário!”

Rev. Luiz Fernando

Pastor da IPCI

Fonte: Luiz Santos

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