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Itapira, 29 de Mar�o de 2024
Artigo
11/06/2018 | Luiz Santos: O dever de orar

Domingo passado enviamos nove jovens de nossa Igreja em ‘missões de curto prazo’ para a Rússia. Participarão das iniciativas missionárias globais em parceria com a ‘Jesus4All’ e uma Igreja Local em missão na cidade de Moscou. Não é novidade para as igrejas cristãs se utilizarem desses eventos “planetários” para alcançar o maior número de pessoas no menor tempo possível com o Evangelho de Cristo. É uma oportunidade única porque estarão reunidos num mesmo lugar homens e mulheres de todas as raças, tribos e línguas. Grande parte das nações e dos povos estarão representados nos atletas, nas comissões técnicas, homens de negócios do mundo do esporte e tudo o que se liga a ele, profissionais da imprensa de todas as partes do mundo, turistas e até gente de índole e motivações duvidosas estarão todos reunidos. Os discípulos de Jesus não poderiam perder uma ocasião como essa. Usando um inglês básico, material evangelístico com mensagens simples e diretas, muita criatividade, a igreja quer proporcionar o encontro com Jesus Cristo através da proclamação e do testemunho. Outras iniciativas como acolhida, apoios diversos seguramente fazem parte da estratégia. Contudo, tanto os que foram enviados (aqui de Itapira) de tantas igrejas espalhadas pelo mundo, como os que ficaram, têm igualmente o dever de orar. A Rússia não é exatamente um país aberto ao Evangelho e às missões. Existem leis bastante restritivas com penas relativamente severas, como a deportação, por exemplo e o ‘proselitismo’ é proibido. As tentações de toda sorte também não faltarão. Desde o cometimento de excessos, a exposição à violência até as tentações de ordem moral e sexual. Tudo estará à vista, a distância de um braço estendido dos nossos jovens. Não há glamour na evangelização e as missões não são uma aventura inofensiva. O testemunho de Jesus Cristo envolve os riscos de uma batalha espiritual e Satanás não perderá ‘território’ em seus domínios e verá uma baixa significativa no rol de seus súditos sem oferecer feroz resistência. Aqui entra o nosso dever de orar sem esmorecer. Os que foram enviados e os que enviaram estão juntos nessa batalha em lugares diferentes no campo. Devemos orar porque Satanás não está de brincadeira e não vai à Copa como turista. Ele é um assassino, um ladrão, um mentiroso que não mede esforços para enganar, aprisionar, roubar a felicidade e matar espiritualmente os homens. Devemos orar porque muitos homens e mulheres que estarão na Rússia para a Copa do mundo nunca ouviram falar de Cristo. Muitos desses só terão, quem sabe, essa oportunidade. Devemos orar tanto por esses quanto por nossos ‘jovens em missão’, para que o Senhor os empodere no abrir a boca, no entregar um folheto, no enfrentamento do mal. Devemos orar porque nossos ‘jovens em missão’ são pecadores, fracos e limitados. Estarão, assim como estão o tempo todo, rodeados de corrupção e tentações sedutoras. Devemos orar para que eles resistam firmes em dias maus, sejam guardados pelo Senhor e contem sempre com a assistência do Espírito Santo a recordar-lhes toda a verdade quando a mentira lhes parecer “palatável”. Devemos orar sem esmorecer para que a dificuldade existente na Rússia quanto a Evangelização não seja uma barreira e que o Senhor abra todas as portas para a mensagem da salvação. Por fim, devemos orar por nós que ficamos, as famílias dos jovens, a igreja enviadora e todos os crentes que estamos na retaguarda. Devemos orar para que o Senhor nos dê corações descansados nas suas promessas e nas suas providências. Devemos orar para que o exemplo desses ‘jovens em missão’ desperte em nossas comunidades um zelo ardente e um amor fervoroso para levar Jesus e seu Evangelho tanto para os de perto quanto para os de longe. Orar para que a experiência de curto prazo provoque no coração de alguns deles o desejo de servir o Senhor de maneira incondicional e de longo prazo em um campo transcultural ou mesmo em nossa igreja local e nas demandas de nossa cidade. Devemos orar porque sem a oração não há poder, eficácia e graça em coisa alguma que seja feita em nome de Jesus, que era um homem consagrado a oração.

Reverendo Luiz Fernando é Ministro do Evangelho da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, coordenador do Departamento de Teologia Pastoral e professor de Teologia no Seminário Presbiteriano do Sul, professor de Teologia no Seminário Teológico Servo de Cristo e no Movimento Perspectivas.

Fonte: Luiz Santos

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