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Itapira, 25 de Abril de 2024
Artigo
06/01/2013 | Nino Marcati: Esmorecer, jamais!

 

Os antitotonhistas perderam a chance de ouro para provarem as teses construídas, contra Munhoz, nos últimos trinta anos. Tiveram oito longos anos com a faca e o queijo na mão. Viram o orçamento municipal pular de oitenta milhões para quase duzentos. Governaram no período da explosão do emprego, do aquecimento industrial e dos recordes de arrecadação. Bastava oferecer o feijão com arroz. Não conseguiram prover.

Nunca o sentimento de oposição a Barros Munhoz sofreu tamanho golpe. Sublimou, passou direto do sólido ao gasoso e, provavelmente, se dissipou. Basta tentar contar o que sobrou. Conseguiram provar a velha máxima de alguns partidos esquerdistas brasileiros: “é melhor ficar na oposição para poder continuar vivo!” Mas, talvez, a contribuição para o extermínio da oposição totonhista não seja vista, no futuro, como o maior legado do extinto Novo Tempo. Quem sabe prevaleça o efeito contrário, o fortalecimento do arqui-inimigo e, talvez, a consagração, apoteótica, da liderança dele em nossa cidade.

Os novotempistas nunca esconderam a vingança nutrida. Escarafuncharam onde puderam. Conseguiram a instalação de alguns processos judiciais e a divulgação na grande mídia, mas tecnicamente, pouco foi conseguido. Ofereceram mais, ao que parece, atestados de bons antecedentes.

A liderança de Munhoz é um fato inquestionável. Poucos são os políticos que se mantém na ativa por tanto tempo. Para ser um líder dessa envergadura, além dos exigentes requisitos mínimos, é preciso saber enfrentar as ações dos opositores, o fogo dos amigos, o sofrimento das derrotas sem perder a majestade. Ao que o povo itapirense tão bem acompanhou, Totonho passou por todas as provações, não desistiu de Itapira e voltou se apresentando inteiro e altivo.

Faltava a Barros Munhoz um herdeiro. Diziam que ele não dava a ninguém a possibilidade de brilhar. Há quem pense que a produção de um líder dependa, única e exclusivamente da vontade de alguém. Trata-se de uma primazia rara. Um líder como Munhoz como outros tantos desse país nasce num determinado território a cada duzentos anos. E olha lá! Não é a toa que a maioria falha na missão de produzir um herdeiro que garanta a continuidade das suas obras. Não se pode dizer que Munhoz nunca tentara. É fato que nenhum dos que mais se destacaram, do seu grupo, conseguiu dar o passo à frente até agora.

Paganini vem se mostrando candidato à herança totonhista. Tem grande possibilidade de aproveitar os melhores dotes do ex-prefeito que tirou Itapira do destino que parecia ser eterno há trinta e seis anos. É muito cedo para avaliar se esse herdeiro chegará, também, tão longe. Mesmo assim, caso o prognóstico se confirme, é motivo de regozijo. Dá esperanças a Itapira e consagra o maior político que essa cidade produziu. 

Fonte: Nino Marcati

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