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Itapira, 28 de Mar�o de 2024
Artigo
16/02/2014 | Nino Marcati: Tem muitos “black blocs” por aí!
Não sejamos ingênuos ao ponto de imaginar que este país navega em céu de brigadeiro. Há muito que fazer até o dia em que nós, brasileiros, possamos nos considerar iguais perante a Lei, disputar todas as oportunidades, viver em paz com a saúde bem cuidada e educação consistente. Salvo os inconformistas por natureza e os variantes intelectuais, não se pode ignorar que este país continental, depois de patinar por longos anos, evoluiu muito desde a última década do século passado.

Itapira, igualmente, não é o paraíso, mas ostenta posições positivas acima da maioria das cidades brasileiras, incluindo as paulistas. É uma cidade boa para se viver. Não é à toa o alto índice de pessoas que vêm para cá a trabalho e acabam adotando o município como moradia definitiva. É inegável que desde o ano passado, a cidade vem rompendo a letargia e dá sinais de que a escolha popular foi acertada.

As pessoas – as que sabem que nada se resolve da noite para o dia - percebem que tanto o Brasil como a nossa Itapira superaram grandes dificuldades e caminham a passos largos.
Porém, basta ouvir os discursos oposicionistas e os órgãos de imprensa atrelados, para que se vislumbre que tudo está a maior porcaria. As pesquisas e os nossos olhos enxergam que não é bem assim. Porque, então, essas pessoas tentam convencer a gente de que nada está dando certo? Será que o uso da violência, das críticas exageradas, das maledicências descontroladas (...) ajuda na resolução de alguma coisa?

É obvio que não. A maioria da população sabe que o crescimento de um país ou de uma cidade, em todos os sentidos, está associado ao espírito otimista e na proatividade. Jamais ao pessimismo. Temos a noção exata dos acontecimentos, sabemos o que está bom e o que pode ser melhorado. Para nós, não importa mais o que foi feito errado, ficaríamos loucos - consideramos águas passadas - queremos apenas o conserto. Sabemos diferenciar a crítica que busca resultados daquela que é feita só para aporrinhar e atrapalhar. Haja vista, por exemplo, que a imprensa que chegou a ser considerada como o quarto poder no século passado, pela confiança que lhe era depositada, hoje, segundo o Datafolha apenas 22% tem total confiança nos órgãos de imprensa, contra 78% que pouco ou nada confiam.

Há aqueles que acreditam que semeando a discórdia - as denuncias infundadas, a violência contra o patrimônio ou pessoas - o lucro futuro será certo com uma eventual mudança no quadro governamental. Ou seja, apostam na desgraça sem qualquer garantia. Como essas pessoas não dispõe de força política para atingir os seus intentos, usam de todos os recursos possíveis na tentativa de minar a força política de quem a tem. Em tese, essas pessoas remam contra a maioria. Uma maioria que sabe mudar o caminho, sozinha, na hora devida. Uma maioria que não aceita tutela.

Nesta semana vieram à tona alguns testemunhos sobre as manifestações que assolam este país desde junho do ano passado. Voltarei ao assunto nos próximos dias, mas tudo indica que muitas dessas ações não foram espontâneas, mas aparelhadas pelos sem força política, que aliciam jovens, remunerando-os pela violência empregada, transportando-os até os locais de “guerra”, alimentando-os e municiando-os com artefatos e equipamentos.

Estamos evoluindo com as próprias pernas, exatamente como deve ser. Aprendendo com as más escolhas, construindo uma consciência política, comparando o presente com o passado, sem tirar os olhos do futuro. Prova disso, o IBOPE divulgou na semana passada que a grande maioria dos 62% dos brasileiros que declarou em novembro de 2013 que queria mudanças, continua querendo mudanças, mas que seja Dilma Rousseff a conduzi-las.
 
Até outubro, tudo pode mudar. Mas é fato, “o que é do homem (ou da mulher) o bicho não come!” E o bicho é impotente diante dos resultados efetivos, mesmo quando são artificialmente desqualificados. E quem rema contra a maré, dança.
Fonte: Nino Marcati

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