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Itapira, 19 de Abril de 2024
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12/05/2013 | Valeria Vassoler: Amor materno durante a infância previne doenças na meia-idade

Aproveitando a data aqui temos algumas informações sobre o reflexo do amor das mães sobre a saúde dos filhos. Parabéns a todas as Mães.

Adultos que tiveram uma infância marcada pelo amor materno apresentam um estado de saúde bem melhor do que aqueles que não desenvolveram uma relação íntima com as próprias mães. 

A conclusão é de uma pesquisa da Universidade Brandeis, em Massachusetts (EUA), que avaliou mil adultos para medir a analogia entre pobres condições socioeconômicas e doenças como diabetes, pressão alta e ataque cardíaco. Um segundo grupo formado por 1.200 pessoas supervisionadas nos últimos dez anos também foi considerado no acompanhamento médico. 

Outros cientistas já demonstraram que crianças que crescem em áreas pobres são mais propensas a desenvolver doenças crônicas ao atingir a idade adulta. 

O pessoal da Brandeis, porém, ficou intrigado com as crianças que, vivendo exatamente nessas condições, não apresentavam doença alguma na fase adulta. "O estresse na infância pode levar a resíduos biológicos que reaparecem na meia-idade", comenta a principal autora do estudo, a professora Margie Lachman, que publicou o trabalho no jornal "Psychological Science".

O amor maternal durante a idade infantil seria uma espécie de "escudo" de proteção contra doenças a longo prazo.

Outro  estudo constatou que a voz de mãe ao telefone conforta como um abraço

Cérebro recebe estímulos semelhantes aos que receberia diante do contato materno.

Este estudo, realizado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revelou que a voz da mãe ao telefone conforta os filhos tanto quanto um abraço. A pesquisa, publicada na revista científica Proceedings of the Royal Society B, observou 60 meninas, de 7 a 12 anos, que foram submetidas a situações de estresse seguidas de monitoramento. 


Os cientistas acreditam que a voz materna tem a capacidade de gerar nos bebês e crianças estímulos semelhantes aos que recebem quando estão em contato direto com as mães. Quando a criança ouve a voz da mãe, seus ouvidos enviam estímulos ao cérebro parecidos aos que enviariam se estivessem abraçadas as suas mães, daí a sensação de acolhimento mesmo à distância. 

Elas tiveram de falar e resolver questões de aritmética em público inesperadamente, o que acelerou os seus batimentos cardíacos e elevou os níveis de cortisol, o chamado hormônio do estresse.


Depois, foram divididas em três grupos: o primeiro recebeu uma ligação telefônica da mãe; o segundo, um toque carinhoso, como um abraço; e o terceiro assistiu ao filme A Marcha dos Pinguins, considerado pelos cientistas como sendo emocionalmente neutro. 
Segundo o monitoramento dos cientistas, os dois primeiros grupos revelaram um aumento idêntico no nível de oxitocina, uma espécie de "sedativo natural" associado à empatia e capaz de aliviar os efeitos do cortisol. Já no terceiro grupo, não houve aumento no nível desse hormônio. 

Fonte: Folha SP e por minha vida 

Fonte: Valeria Vassoler

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