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Itapira, 25 de Abril de 2024
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30/01/2015 | Barretto foi um dos grandes exemplos que segui

  

Secretário de Esportes e Lazer, o professor de Educação Física, Luiz Domingues, tem no professor aposentado José de Oliveira Barretto Sobrinho um dos exemplos que seguiu na vida. Para ele, bons exemplos, devidamente assimilados, influenciam a formação da personalidade e da condu­ta social e profissional das pessoas.

José Barretto completa em outubro deste ano 80 anos e, ao longo da vida, seja pro­fissional ou não, construiu um legado de boas ações e semeou pelo caminho um sem número de ensinamentos, que até hoje rendem bons frutos. Luiz Domingues é um deles. Formou-se em Educação Física pela PUCC (Pontifícia Univer­sidade Católica de Campinas) na década de 70 e traz consigo estímulos baseados na condu­ta de Barretto. “Na verdade, conheci o esporte através do Barretto quando fui estudar do IEEESO. Anterior a ele eu conhecia o futebol no Parque Infantil Narciso Pieroni, que ficava no Parque Juca Mulato, e um pouco de basquete com o Mauro Arruda na quadra do Hélio Audi”, lembra. “A essência do esporte e seus principais objetivos, realmente fui conhecer com o Barretto.

Para o atual secretário de Esportes e Lazer do Município seguir a profissão de professor de Educação Física foi uma escolha direcionada. “Não resta dúvida que escolhi a profissão estimulado pelo Barretto, pela sua dedicação, empenho, idealismo e na sua forma de ver no segmento uma grande ferramenta para a formação do ser humano. Obviamente que bons exem­plos, devidamente assimilados, influenciam a formação da personalidade e da conduta social e profissional das pes­soas. O Barretto foi um dos grandes exemplos que segui em minha vida”, frisa.

Embora tenha seguido car­reira no futebol, como goleiro, atuando profissionalmente por mais de 10 anos, Domingues cultivou uma paixão maior pela natação. “Na verdade, como atleta eu sempre participei de todas as modalidades, mas acredito que tenha me des­tacado no futebol, atuando por mais de 10 anos como profissional”, explica.

Seu trabalho no esporte começou cedo, logo que en­trou na Faculdade de Educa­ção Física, na PUC Campinas. “Já comecei a trabalhar com esportes em 1972, primeiro como monitor na CME (Co­missão Municipal de Esportes) de Campinas e, a seguir, fui me destacando na área de organização esportiva. Depois veio a oportunidade na ESP­CEX (Escola Preparatória de Cadetes do Exército) e Clube Fonte São Paulo, como técnico de basquete, preparador físico da equipe principal do Tênis Clube de Campinas, também no basquete, e assim por diante”.

Tempos depois, mas sempre levando consigo o aprendizado da juventude, Domingues foi diretor de Esportes de Mogi Mirim e de Conchal, além de atuar em clubes como Grêmio Mogimiriano, Clube Mogiano eItapira Atlético Clube, entre outros. Viajou até Cuba para conhecer outras esportivas e formas de administração. “Em Cuba aprendi como se fazer muito com pouco. A dedicação nas pesquisas e ao trabalho fazem a diferença na ilha”, elogia. “Em Cuba o esporte é uma das opções para que as pessoas consigam estudar e ter uma vida um pouco mais tranquila, começa na escola, diferente do Brasil onde o esporte escolar, base da for­mação, foi deixada de lado. É só comparar a época da Educação Física do Barretto com a de hoje e olha que atualmente temos muito mais apoio para desenvolver projetos e traba­lhos no segmento”.

Na área de organização es­portiva Domingues atuou no projeto Gustavo Borges, que além de colaborar para a formação de cidadãos, revelou inúmeros talentos para a natação brasileira. Fez tudo isso e mais um pouco, mas sem nunca esquecer os ensinamentos básicos do ‘velho professor’. “Aprendi com o Bar­retto que o esporte tem como objetivos principais a saúde, educação, integração social, lazer, descoberta e aproveitamento das potencialidadese com o tempo formei o meu conceito próprio de que uma cidade, um clube ou um povo, qualquer que seja a organização, somente pode se considerar realmente desenvolvida no esporte, quando todos os seus componentes, ou pessoas, tiverem acesso a alguma atividade, seja ela competitiva ou participativa e que aproveite adequadamente as potenciali­dades existentes”, frisa. “Qual a porcentagem de pessoas em Itapira, Brasil e no mundo tem acesso ou pratica atividades físicas/desportivas? Será que se a maioria absoluta praticasse alguma atividade o mundo não seria melhor?”

Os efeitos do aprendizado recebido do professor Barretto também se estendem à família, segundo Domingues. “Também aprendi com o Barretto a valori­zar a família e os amigos. Aliás, já cheguei à conclusão que estas são as duas maiores riquezas que conquistei na vida”, encerra.

Fonte: Da Redação do PCI

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