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Itapira, 23 de Abril de 2024
Notícia
17/10/2012 | Dropes nº 199

 A pressa é inimiga da perfeição.

Para Paganini a escolha do secretariado está em andamento, mas nada está resolvido. Tem gente que não tem nada a ver com a história, mas está mais ansiosa do que o futuro prefeito. O Mestre está cuidando pessoalmente do assunto e não quer errar. Até o anúncio definitivo muita conversa vai rolar. O critério fundamental para a escolha será o talento, político e administrativo.

Transição, o primeiro passo.

Por hora, o foco de Paganini é construir o grupo de transição para que ele possa tomar pé da situação da Prefeitura, principalmente dos eventuais precatórios. Paganini diz estar preparado para administrar o que for colocado em suas mãos sem ficar lamentando, eternamente: “Fui eleito para dar soluções. É isso que vou fazer, dando o melhor de mim.”

Na medida certa.

Paganini mostrou, também, não estar nem um pouco preocupado com as discussões para a presidência da câmara: “Como já disse, não serei interventor, nem mero espectador. Vou acompanhar!”

Dado pode ter outras funções.

Outra conversa que está rolando é a presidência do SAAE. Tem gente achando que está tudo acertado entre Dado e Paganini. Nada disso. Houve um acerto sobre a indicação do SAAE ficar com o PCdoB, mas isso não significa que o cargo será ocupado por Dado que garantiu: “ninguém está preocupado com esse assunto. Eu posso ir para o SAAE, como posso assumir outra função ou, simplesmente, ficar só como vice.”

Férias acumuladas: oito anos.

Circulou essa semana que alguns secretários e diretores estariam exigindo de Toninho Bellini o pagamento de oito períodos de férias não gozadas, depois de muito trabalho duro. É hora de acertar! Mas há quem pergunte: “Por que não exigiram ou denunciaram a situação antes?”

Férias invisíveis.

Tem gente da prefeitura dizendo que esses mesmos secretários e diretores tiraram suas férias, sim. Uns foram para Ubatuba, Rio de Janeiro e Guarujá. Outros para Manaus, Fortaleza e Maceió. Sem falar nas pescarias nos rios mato-grossenses e goianos, mais de uma vez por ano. Detalhe: esses dias sem trabalho não teriam sido documentados.

A farra das férias.

Um servidor especialista no assunto disse que o Prefeito Toninho Bellini não poderá autorizar o pagamento da farra das férias para não ser enquadrado em improbidade administrativa e, mais tarde, ser obrigado a ressarcir os cofres públicos, do próprio bolso.

Quem sabe dá certo!

A solução para os secretários e diretores interessados em buscar a tal indenização será a justiça do trabalho, jogando o ônus para o próximo prefeito. Como a manobra foi descoberta, já tem gente reunindo informações para abastecer a defesa do dinheiro público.

E não acabou!

Aliás, chegou a informação de que parte desses secretários e diretores já estão com as malas, as cuias e as tralhas prontas para mais uma pescaria, por esses dias.

Dor de cabeça.

Foi aprovado na sessão desta terça-feira o projeto que finalizou a cessão de uso da Scapex e autorizou a Lusitano. O projeto foi aprovado por unanimidade, mas poderá dar dor de cabeça aos vereadores e ao prefeito eleito. O pessoal da empresa, presente na sessão, comemorou.

Lei é lei.

Até onde se sabe o processo de escolha da empresa Lusitano não seguiu a legislação. Não houve publicação do Edital para que todas as empresas interessadas pudessem se apresentar, para posterior avaliação do Geif. Há quem diga que a empresa beneficiada não gera arrecadação para o município que justifique a cessão. Dizem, também, que a necessidade da Lusitano seria de no máximo três mil metros quadrados de área construída. Tem gente querendo saber: por que deram seis?

Bomba portuguesa.

Eis mais uma que poderá estourar no colo de Paganini. A empresa Scapex poderá questionar na justiça o processo empreendido pela prefeitura atual. Caso isso ocorra, a primeira audiência só acontecerá no ano que vem, deixando tanto a Scapex, como a Lusitano, amarrados até que tudo seja esclarecido.

Caso sejam confirmadas as irregularidades no processo e não atendimento das normas legais, os vereadores, todos, poderão ser responsabilizados pela decisão impensada.

Zé na TVPCI.

O vereador Zé Branco foi o último a participar do programa Conversa de Gente Grande da TVPCI com os vereadores eleitos. Na semana passada ele esteve fora da cidade, em Aparecida e nas praias da região dos lagos do Rio de Janeiro.

Valeu a pena esperar.

Zé Branco ganhou um programa especial. Ele foi surpreendido com perguntas que rolaram durante a campanha, como por exemplo: não trabalhar para o candidato majoritário, comprar votos pagando contas vencidas, realizar churrascos para atrair eleitores, etc. Zé não fugiu, nem enrolou. Disse que todos esses comentários não passam de inveja dos demais candidatos. São todos mentirosos.

Ele não traiu.

Zé Branco contou, também, que apesar do que dizia a imprensa da época, ele não foi o responsável pelo voto que tirou Sonia Santos de ser presidente. Ele e Ferrarini tinham uma senha combinada. Sonia, Mino e Manoel não combinaram senha. Logo, os únicos que provaram para Sonia o voto dado foram os dois.

Presidente.

O vereador parte para a sua sexta legislatura e quer ser presidente. “Por enquanto tenho apenas um voto, o meu, mas vou batalhar para conquistar o apoio dos meus companheiros”, disse Décio da Rocha Carvalho. Na sessão desta terça-feira o Zé do rio manso viu suas chances crescerem.

É cedo!

O vereador eleito pelo PT não gostou da nota publicada na coluna “Cenário” do jornal “A Cidade” que dizia que ele não votaria no candidato Zé Branco. Cesar da Farmácia garantiu que não existe nenhuma decisão a respeito, nem de voto favorável a alguém e muito menos de voto desfavorável. O vereador petista garantiu que não pretende construir inimizades na casa: “quero fazer o melhor para Itapira.”

Covardia?

Na sessão de hoje, a pedido de Carlinhos Sartori o projeto de iniciativa popular que pede a revogação do reajuste foi para votação, mas Zé Branco pediu vistas e jogou a decisão para a semana que vem. O vereador acha que a maioria dos vereadores vai votar com o projeto, deixando os futuros vereadores, vice, secretários sem atualização monetária. Para Zé Branco esse será o maior ato de covardia patrocinado por esse grupo de vereadores.   

Pura dor de cotovelo.

Zé Branco explica: “quando o projeto de reajuste foi apresentado, todos os vereadores concordaram com o índice proposto. Nem discutiram. Agora esse projeto que nasceu eleitoreiro, ganhou a retaliação de quem não foi eleito. Não é assim que se faz política.”

Aumento para ajudar.

Para um internauta que seguiu a sessão desta terça, a decisão de revogar aumento terá um nome: Mino Nicolai. Se ele fosse eleito, dificilmente haveria qualquer mudança nos subsídios dos vereadores: “o que o Mino faria para ajudar as pessoas com o mesmo salário?”

Coerente.

É bom lembrar que o questionamento do internauta só terá sentido na próxima terça-feira, em função do voto de Mino Nicolai, que sempre pregou coerência.  

Nepotismo proibido.

O mesmo internauta observou a súbita mudança de Manoel Marques no que se refere ao nepotismo. Apesar das leis existentes que ele nunca deu bola, esperou não ser eleito para apresentar um projeto proibindo o nepotismo na esfera municipal. “A medida merece aplauso, mas por que só agora?” perguntou indignado.

Votação dos candidatos indeferidos.

As candidatas Myrthes e Leonícia não fizeram campanha, receberam um voto cada, provavelmente nem foram delas mesmas. Já o Casetta (Gazeta do Procon) não desistiu do páreo, brigou até o último minuto, conseguiu 14 votos. A grande decepção ficou com André Siqueira que se esperava uma votação acima de 1.000 votos, recebeu 480.

Erros e mais erros...

O candidato “Gazeta do Procon” teve problemas com a justiça eleitoral. Teve a candidatura impugnada por desincompatibilização fora do prazo. Mas esse não foi o único problema, teve o número registrado erradamente, que impediu que a fotografia dele aparecesse na urna eletrônica.

Indenização 14.

Gazeta tem dito que pretende ressarcir-se dos prejuízos causados pela Justiça Eleitoral. Porém, segundo informações extraoficiais, ele não gozará o intento, pois os erros nasceram dentro da coligação e da assessoria jurídica.

Muito barulho...

André Siqueira esperava receber muito mais votos. Disputou em quantidade de carros adesivados com os candidatos a prefeito. Um batalhão de amigos caminhou firme para elegê-lo. Os 480 votos recebidos por André Siqueira, caso computados, não seriam suficientes para fechar o quociente eleitoral.

Quem bebe dessa água...

Essa semana algumas pessoas ligadas a Manoel Marques disseram que o candidato pevista abandonará a política, definitivamente, por determinação da esposa. Pouca gente acreditou. De fato, outra informação diz que o candidato apoiado por Toninho Bellini já convocou a turma toda para uma reunião a ser realizada em fevereiro ou março de 2013 para discutir a organização do grupo.

Para pensar na cama.

Muitos candidatos derrotados nas eleições, de todos os tempos, diante da possibilidade de retornar ao poder, gastam todo patrimônio acumulado e, ainda, saem devendo. Poucos se salvaram ficando quietinhos nos seus cantos.

Novo jornal.

Conforme anunciado pelo Dropes, Manoel Marques se prepara para lançar um novo jornal. As más línguas já andam dizendo que o único órgão de imprensa que ele confiará será aquele em que ele mesmo poderá mandar. O resto é tudo vendido.

Quantos restarão?

Mas Manoel poderá chegar a março de 2013 com pouca gente ao seu lado. Alguns integrantes de peso não gostaram da forma como a campanha foi coordenada. Pediram a Marques a cabeça dos responsáveis pela demissão da equipe de meninas a três dias das eleições; pela organização dos comícios e carreatas em cima da hora, sem terem a mínima noção do que estavam fazendo.

Os incomodados que se retirem...

Quando essa reivindicação chegou, Manoel Marques mostrando que não aprendeu nada com o que tinha acontecido com ele até então, respondeu: “quem não quiser estar junto com essa coordenação, acho melhor sair já, pois quem está correndo comigo para colocar tudo em ordem são essas pessoas.”

Cleber e Ferrarini, noutra.

Cleber Borges, por exemplo, anda declarando que vai montar um novo grupo para fazer oposição a Paganini e que até aceitaria a entrada de Manoel, desde que ele não queira sair candidato em 2016. Cleber pensa em ser o majoritário do grupo. Outro que não deverá seguir no PV é o vereador Ferrarini, mas continuará na política.

PSL fez bonito.

Quem ficou satisfeito com o resultado eleitoral foi Danilo Ventura, do PSL. Para ele, o partido disputou a primeira eleição e não fez feio. Agora, como coordenador regional, tentará fortalecer o partido nas cidades vizinhas e chegar forte para as próximas eleições.

Mudou ou não mudou?

O deputado Barros Munhoz vibrou com a vitória em Itapira, em várias cidades que contou com a sua participação e a passagem de José Serra para o segundo turno em São Paulo. Mas amargou derrotas sentidas, apesar de esperadas, em Socorro, Mogi-Mirim, entre outras, sem perder a serenidade. Fato que deixou vários companheiros perplexos.

Comentário.

Um cidadão identificado por Antenor de Moraes e Bragança postou o seguinte comentário no artigo intitulado “Gostei de ver”: “Sr. Marcati, Vossa Senhoria se tornou um tucanão! Qualidade dos candidatos? e o curral evangelico? Não nos subestime! Pluralidade Política pra que? Câmara sem oposição? Só nos resta arranjar juízes tucanos e chamar o Alckmin para a coroação!”

Resposta: A conclusão deste articulista é que, lamentavelmente, o Sr. Antenor confundiu tudo. Desejo, contudo, mais sorte para a próxima eleição.

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem e-mail com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.

Fonte: Da Redação do PCI

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