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Notícia
16/04/2014 | Dropes nº 328

Mesa diferente A sessão desta terça-feira da Câmara Municipal começou às 19h45min sem a presença do presidente Carlinhos Sartori e do líder Maurício. A presidência foi ocupada pelo vice Rafael, a primeira secretaria pelo Juliano e a segunda secretaria pelo vereador Zé Branco.

3ª Vara Cerca de quarenta minutos depois de iniciada, a mesa foi recomposta com a chegada dos dois vereadores. Carlinhos explicou que o atraso foi devido a uma audiência com o presidente do TJ Paulo, José Renato Nalini: audiência sobre a instalação da 3ª vara no município.

Comitiva Carlinhos e Dr. Mauricio, representando a Câmara, acompanharam os juízes da comarca, Dr. Hélia e Dr. Pedro, o presidente da OAB local, Dr. Tomás, o secretário Guto Urbini que representou o prefeito Paganini e um grupo de advogados.

Não sem motivo O atraso dos dois vereadores foi atribuído à chuva e ao transito caótico de São Paulo, mas que contou, também, com a mudança de horário da audiência. Estava programada para acontecer às 14h, depois mudou para as 16h e acabou realizada às 17h.

Bate e volta O prefeito Paganini esteve nesta terça-feira em Brasília para dar andamento aos pleitos do município e boas notícias deverão ser anunciadas brevemente. Foi mais um bate e volta. Antes da meia-noite já estava de volta.

Por que será? A sessão da câmara transcorria tranquilamente até que entrou em votação o projeto que determinava as vagas que serão preenchidas por concurso. Ficou evidente nas discussões tinha vereador querendo deixar tudo como está.

Não pode Acontece que o presidente Carlinhos Sartori foi advertido pelo Ministério Público pela manutenção de funcionários, não concursados ou com desvios de função. Caso continuasse, o presidente poderia responder por uma ação cível pública movida pelo promotor.

FEBEAPÁ Aí foi ressuscitado o velho FEBEAPÁ – Festival de Besteiras que Assola o País, obra criativa de Stanislaw Ponte Preta. Teve vereador invocando falta de previsão orçamentária quando o novo orçamento ainda nem foi estabelecido.

E o edital, serve pra quê? Depois veio a insistência para manter os atuais funcionários que desenvolvem funções administrativas conciliando com o trabalho de motorista. Falou-se, por exemplo, que o novo motorista pode tirar nota máxima no concurso, mas não saber dirigir direito ou não conhecer São Paulo.

Outro, então, chegou a dizer que um deficiente físico pode prestar o concurso para motorista e ser aprovado. Perguntou: e aí, os carros da câmara estão aparelhados para deficientes dirigirem?

Nem Freud explica A verdade é que a discussão indicou duas prováveis intenções: ou queriam atrapalhar o processo para que o presidente não regularizasse a estrutura e corresse o risco de ser penalizado futuramente ou tinha gente defendendo interesses de terceiros.

Interesse...  A maior da noite ficou com o Dr. Rafael que no intuito de pegar o presidente Carlinhos no contrapé queria que ele explicasse as prioridades que teriam sido dadas à bancada governista. Alguém tinha batido para ele que a bancada tinha decidido quais cargos eles aprovariam ou não. O vereador ortopedista chegou a repreender o presidente por ter norteado a votação de acordo com os interesses da bancada da maioria.

Equivocado O Dr. Mauricio explicou que o projeto estava à disposição de todos os vereadores há sessenta dias, bastava que fosse estudado por eles, e que a reunião da bancada para discutir a estratégia de votação é ação comum e democrática. Encerrou dizendo que o vereador estava equivocado.

Cargos Deverão ser confirmados na semana que vem os cargos que irão a concurso: Procurador Jurídico, Recepcionista, Motorista, Auxiliar de Serviços Gerais e Escriturário Administrativo. Uma vaga para cada função. Na semana que vem o presidente pretende fazer um comentário especial sobre esse processo.

Nove assinaturas Sacramentou-se o arquivamento dos projetos de alteração do regimento interno na casa proposto pelo vereador Marquinhos. Diante da derrota, o vereador colocou na justificativa que foi arquivado um projeto que tinha recebido nove assinaturas.

E daí! O veterano Zé Branco explicou para o vereador novato que as assinaturas são dadas por companheirismo, por espírito democrático, mas que não significa que quem assina tem que votar. Se assim fosse, não precisava da votação, não é mesmo?

Edital? Não se sabe quem é que está orientando o ex-prefeito Toninho Bellini sobre a questão da intimação da câmara ter sido feita por edital. Tem gente achando que ele ainda não foi intimado e que o prazo ainda não começou a correr. Quem entende do riscado e atua nacionalmente pensa bem diferente.

Nem bem conseguiu, perdeu... Ao que tudo indica, o diretório regional do PSL deve dar outro destino para agremiação local que estava nas mãos do ex-prefeito Toninho Bellini e André Siqueira. Até a presente data não saiu a lista da nova formação.

Tem gente dizendo que quem andou conversando em São Paulo para que o partido não fosse para as mãos do Toninho foi o ex-vereador Manoel Marques. Mas por outro lado, teve quem dissesse que o Manoel não tem essa bola nem com o PV. E completou, se tem alguém que poderia influenciar nessa parada seria o deputado Barros Munhoz.

É inacreditável Caso se confirme que o único partido que sobrou para o ex-prefeito Toninho Bellini é o PSL será o fim da picada. Com todo respeito à sigla, o partido nanico não elegeu nenhum deputado federal ou estadual em São Paulo.

Um prefeito que esteve no cargo por oito anos e não conseguiu sair minimamente estruturado para quem pensa - se é que pensa – em disputar mais alguma eleição. Tinha o PSB. Perdeu. Tinha o PV. Desligou-se porque queria um partido maior. Falou-se em PMDB, mas pelo visto também não deu certo. Tinha um vice e um irmão no PT, nem assim conseguiu virar petista.

Outra pergunta que muita gente está fazendo é: qual é o legado político que o ex-prefeito carrega atualmente. Quais são as ligações dele com outros deputados, federal ou estadual, e senadores? Quem estaria disposto a lhe estender a mão.

Perderam a confiança. Agora o mais impressionante é que enquanto o ex-prefeito quer o PSL, o ex-presidente Danilo Ventura e o ex-vereador Ferrarini garantem que qualquer que seja o caminho escolhido pelo diretório estadual, no PSL eles não ficam nem que o pedido seja de joelhos.

Esperam pelo novo presidente! Os dois só continuam filiados até agora porque o PSL local continua sem presidente e eles não querem se desligar sem a comunicação oficial. Poderiam utilizar o Diretório, mas como perderam a confiança... 

Fonte: Da Redação do PCI

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