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Itapira, 29 de Mar�o de 2024
Notícia
23/08/2014 | Dropes nº 355

Difícil de acreditar No futuro, quem contar essa história, vai passar por mentiroso. Nas eleições de 2012 o grupo que elegeu o prefeito também elegeu nove dos dez vereadores possíveis. O grupo que estava no poder há oito anos, além de ter o candidato ocupando a terceira colocação, não conseguiu eleger um único vereador. A terceira via, que tinha o PT na coligação, elegeu o único vereador para ocupar a bancada oposicionista.

 
Rafael. O primeiro O tempo foi passando, um dos vereadores eleitos que ocupava a base governista, inclusive a liderança do prefeito, foi excluído depois que os companheiros perceberam que o dito cujo não sabia rezar a cartilha do grupo. Assim, a bancada oposicionista que tinha uma só cadeira, passou a partir daquele momento, ter dois representantes.
 
Sem aval A partir daquele momento, o vereador que tinha sido eleito pela coligação vencedora, mas que vivia apresentando projetos sem discutir com os companheiros e muito menos com o poder executivo do qual era líder, chamou para si o papel de oposicionista mor, condição que não lhe foi dada pelo voto.
 
Marquinhos. Estava escrito Desde que assumiu a cadeira como vereador, Marquinhos tem se mostrado idelogicamente dividido, não só em relação ao grupo que o ajudou a se eleger, mas ao próprio partido PRB. É pública a informação de que ele ajudou a tentativa de formar a Rede Sustentabilidade em Itapira.
 
PRB é Dilma. Marquinhos é Marina O vereador, na época, negou veementemente que pretendia mudar de partido, mas nunca aprovou o acordo do PRB com a presidente Dilma. Critica abertamente o PT e comemorou a chapa Marina e Eduardo Campos. Nesta semana, segundo as fontes do Dropes, pedia voto para ele e para Mariana Silva.
 
Queria ser independente A figura do parlamentar com posição de independência só existe em governos considerados fracos. Como se sabe, a cadeira legislativa não é de quem ocupa, mas do partido. Não há de se falar em independência quando o partido integra a base do governo ou da oposição. O legislador é dependente da posição do partido sempre que a maioria decide o caminho. O legislador pode até perder o cargo no caso se descumprir, sistematicamente, as orientações partidárias. Marquinhos queria votar do jeito que ele achava certo.
 
Só para entender O legislador participa de um sistema eleitoral que busca a representação popular, via votação proporcional. Não é eleito o legislador mais votado da eleição, mas os partidos ou as coligações que receberem votação superior ao coeficiente eleitoral que nada mais é do que a divisão do número de votos válidos pelo número de cadeiras. Depois disso é que entram os mais votados de cada partido ou coligação.
 
Frentes Nas câmaras maiores, os legisladores encontraram uma maneira de atuar fugindo das orientações partidárias. Nesse caso, os grupos afins se unem em bancadas suprapartidárias nas chamadas frentes parlamentares vinculadas a determinados interesses, devidamente registradas nas suas respectivas casas. São as bancadas: evangélica, ruralista, da bola etc..
 
Marquinhos. O segundo Na manhã deste sábado, a novela que vinha se arrastando há tempos finalmente teve um fim. O líder Mauricio Casimiro de Lima anunciou que o vereador Marcos Paulo da Silva não integraria mais, a partir daquele momento, a bancada situacionista, dizendo que o vereador por várias vezes deu mostras de desalinhamento com o grupo governista.
 
É mas não é Num primeiro momento, Marquinhos declarou que esse desfecho era esperado, pois vinha sendo constantemente alijado das reuniões do grupo e das inaugurações. Mais tarde, no entanto, Marquinhos disse que foi pego de surpresa, pois entendia que o grupo poderia ter conversado com ele antes.
 
Caso perdido Mauricio Lima rebateu dizendo que em várias oportunidades ele, como líder, e outros integrantes do grupo tentaram conversar com Marquinhos, mas o vereador se fez de surdo em todas as oportunidades até que chegaram à conclusão que se tratava de um caso politicamente perdido.
 
Juliano não queria Mauricio Casimiro de Lima esclareceu também que a exclusão de Marquinhos só não aconteceu antes por um simples motivo: Juliano Água Suco acreditava que o colega poderia evoluir. Para Maurício, Juliano é um grande companheiro e tem do grupo muito respeito e todo reconhecimento. Sempre que o assunto expulsão do Marquinhos entrava nas reuniões, Juliano pedia adiamento da decisão para ter uma nova conversa com o companheiro. O grupo atendia...
 
Desfecho A decisão de excluir o vereador Marquinhos do grupo situacionista foi tomada nesta sexta-feira, como era unânime entre os governistas, Maurício optou por deixar Juliano fora dessa decisão. Qualquer posição de Juliano seria complicada, tanto se ele acompanhasse o grupo como se fosse voto vencido. “Talvez eu seja cobrado por Juliano por essa decisão, mas foi o melhor caminho que encontrei.”, concluiu.
 
Traição Ao ser questionado se isso poderia ser considerado como uma traição a Juliano, Maurício não titubeou: “absolutamente, eu sabia que ele tentaria mais uma vez evitar o processo, sei dos laços que ele mantem com Marquinhos, acho que ele ficaria em uma posição altamente constrangedora. Não tínhamos mais como segurar o Marquinhos.” E concluiu: “Juliano, ele é homem de grupo, está fechado com o nosso projeto de governo. Tenho certeza que ele entenderá, afinal, ele acompanhou esse processo desde o início e não começou ontem.”
 
Exótico Um analista político que gosta de botar o bedelho nesses assuntos sintetizou o quadro político itapirense da seguinte forma: “os opositores de Paganini são tão incompetentes que até para produzir uma bancada contrária na câmara precisou se valer dos votos que eles não conseguiram nas urnas. É o fim da picada!”
 
Vai sobrar para quem? O mesmo analista diz que os opositores de Paganini nada devem ganhar com o novo quadro, muito pelo contrário. Caso na próxima eleição eles consigam ampliar a votação para os seus vereadores, duas cadeiras poderão conquistadas por conta da divisão e da desestrutura. Quem vai ocupá-las: Cesar? Sonia? Manoel? André? Ferrarini? Mino? Rafael? Marquinhos? Ou outros nomes novos ou antigos?
 
Fonte: Da Redação do PCI

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