Na manhã desta sexta-feira, 22, os profissionais envolvidos com a educação do município, simpatizantes e autoridades estiveram reunidos no anfiteatro do IESI para discutir as estratégias para as vinte metas propostas pelo Ministério da Educação que deverão ser observadas e cumpridas até 2025.
As metas focam melhorias para a Educação Infantil; Ensino Fundamental, Médio e Superior; Educação de Jovens e Adultos; Qualidade e Inclusão; e Formação e Qualificação dos Professores.
Educação custa dinheiro! Não há como falar em melhorar o ensino público, sem valorizar os profissionais e oferecer as ferramentas indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem. Mas, de onde virão os recursos que garantirão as melhorias pretendidas? Em 2015 investiremos mais de R$ 320 bilhões, quase o valor de três empresas do porte “Petrobras” por ano, na avaliação de hoje.
O Plano Nacional de Educação tem como ponto principal ampliar o financiamento da educação pública, até 2025, em 10% do PIB. Hoje, o investimento gira em torno de 5,7%. Para garantir esta meta, o governo federal esperava contar com os recursos da exploração do petróleo e gás extraídos do pré-sal. Uma expectativa que hoje é diferente de quando o PNE foi aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado. E daí? Será que o país e o nosso município devem continuar esperando pelos recursos que nunca chegam para garantir educação de qualidade? Quem perde com isso? Será que não está na hora da nossa sociedade se unir a favor da educação pública, tendo os profissionais da educação como ponto de lança das transformações que tanto sonhamos?