1. Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,... 4. a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Rm 8.1,4

Há alguns anos, recebi uma intimação da Receita Federal para comparecer no posto de atendimento de Mogi Guaçu. Um frio correu pila minha espinha, “—Será que estou devendo alguma coisa ao governo? Impossível, eu ando em dia com meus impostos e não tenho nada a esconder”. Mas até o dia da audiência marcada, vários pensamentos sondaram minha imaginação.

No dia marcado cheguei lá apreensivo. O atendente me explicou que eu precisava deixar uma cópia de todos os documentos declarados e após uma semana deveria retornar. Foi o que eu fiz. Na semana seguinte retornei e o atendente me disse que estava tudo de acordo e que em 15 dias eu receberia minha restituição de Imposto de Renda. Ufa! Que alívio, que alegria. Que emoções diferentes das que eu cheguei naquela repartição.

E quando eu tiver que me apresentar diante do Rei da Glória? Quando tiver que prestar contas de tudo o que eu já fiz? Dos meus erros e pecados tiver que receber a sentença?

Eu serei absolvido! Jesus já pagou a minha divida e no meu registro lá no céu está tudo em branco.

Mas, e concernente a resposta que devo dar em gratidão ao que Deus fez por mim? Deus me absolveu da condenação, mas espera de mim que os preceitos da Lei se manifestem em uma vida de gratidão e adoração.

Por isso, quero adorá-lo com intensidade, quero servi-lo com excelência, quero me relacionar com generosidade. Vou conviver com meus irmãos na intensidade do amor de Deus e ser fraterno. Vou buscar a harmonia para os de minha casa, quero ser sensível e benévolo com meus familiares.

Quero viver vida de gratidão e deixar que vejam Jesus em cada uma de minhas atitudes, para que no dia do meu encontro com Deus, eu não apenas seja absolvido, mas seja também elogiado.