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Itapira, 29 de Mar�o de 2024
Notícia
09/01/2018 | Luiz Santos: A Igreja na Missão

 

O SENHOR fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações. Lembrou-se da sua misericórdia e da sua fidelidade para com a casa de Israel; todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus. Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores”. Salmo 98.2-4 

Estamos envolvidos em uma grande Missão! A Missão de proclamar o evangelho de Jesus Cristo por todas as nações da Terra. Infelizmente, muitas igrejas no mundo de hoje estão acomodadas em relação a sua tarefa missionária de proclamação do evangelho. A Igreja está deixando de cumprir com seu papel e, por diversas vezes, terceiriza este serviço a agências missionárias, aos missionários e também aos seus pastores. Vendo esta realidade, percebo a necessidade que a Igreja tem de assumir a sua responsabilidade de anunciar as boas novas. Porém, esta responsabilidade, ou missão, da Igreja é parte de uma ação maior, uma ação do próprio Deus em salvar e resgatar a humanidade caída. Esta ação de Deus damos o nome de “Missio Dei” ou “Missão de Deus”, pois é Ele que faz a obra redentora do homem. No início de Gênesis, podemos ver que Deus criou tudo para o bem-estar do homem. O jardim do Éden, local em que tudo se mostrava em perfeita harmonia, é uma demonstração desse propósito de Deus. Mas acontece a queda do homem, e como consequência imediata, a expulsão do Paraíso. Porém, Deus intervêm provendo túnicas de pele, tornando esse fato um prenúncio da redenção humana. Toda criação é objeto do cuidado de Deus, que age no mundo e na história atraindo o homem de volta para si. O conceito da Missio Dei se constitui basicamente não como uma atividade eclesiástica, mas sim como um atributo do próprio Deus, pois Deus é um Deus missionário. A escritora Ana Marie Aagaard diz: “[...] Não é a Igreja que deve cumprir uma missão de salvação no mundo; é a missão do Filho e do Espírito Santo mediante ao Pai que inclui a Igreja”. A Missio Dei possui um desdobramento trinitário: O Pai planeja a obra redentora, o Filho executa esse plano entregando-se na cruz e o Espírito Santo aplica esse plano ao coração do ser humano. Compreende-se a missão, desse modo, como um movimento de Deus em direção ao mundo. As Escrituras Sagradas são claras e objetivas quando mostram que Deus está interessado na humanidade caída e vai ao seu encontro. O ser humano após a queda não deu um passo sequer em direção a Deus. Deus é quem foi atrás do homem caído. O Pai enviou o Filho ao mundo, o Filho envia a Igreja ao mundo com o poder do Espírito Santo, que é enviado por Deus e por Jesus, para capacitar a Igreja no seu testemunho de Cristo ao mundo. A Igreja é chamada a cumprir sua missão como extensão da Missão de Deus, ou seja, a Igreja é uma comunidade em resposta a Misso Dei, que testemunha das atividades de Deus no mundo pela comunicação das boas novas de Jesus Cristo em palavras e em ações. A atividade missionária da Igreja não deve ser uma ação da Igreja, mas simplesmente a Igreja em ação. Trata-se de um dever de toda a Igreja. Visto que Deus é um Deus missionário, o povo de Deus é missionário. Hernandes Dias Lopes escreve em seu devocionário sobre a missão da Igreja. “A missão da Igreja é imperativa, pois Jesus nos mandou ir por todo o mundo pregar o evangelho a toda a criatura (Mc 16:15). É uma missão intransferível. Nenhuma outra instituição está credenciada a pregar o evangelho como a Igreja. A Igreja é o sal e a luz do mundo (Mt 5:14). Ela tem o ministério da reconciliação do homem com Deus em suas mãos (II Co 5:18). É uma missão inadiável, não pode esperar. Ela também é uma missão procedente de todas as tribos. Ela é universal. Todos os povos da terra precisam ser alcançados. Somos enviados por Cristo até os confins da terra”. Que neste novo ano que se inicia, como igreja “local” e “Igreja Universal” cumpramos a nossa missão, a missão de sermos embaixadores de Cristo e participantes na Missão de Deus em salvar e resgatar o homem em todo o mundo.

Reverendo Vinicius Rodrigues de Oliveira é Capelão no Instituto Samaritano de Proteção Social e pastor colaborador fraterno na Igreja Presbiteriana Central de Itapira.

Fonte: Luiz Santos

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