Em Mogi Mirim o Tiro de Guerra funciona desde a década de 50
Um movimento que começou de forma tímida, abrangendo inicialmente integrantes da Loja Maçônica Luz do Terceiro Milênio, começa a ganhar corpo e deixar mais confiantes muitos itapirenses que defendem a presença no município de uma sede do Tiro de Guerra. Segundo relatou o empresário do setor gráfico, Samuel Dirceu Moraes Filho, 44, representante da Luz do Terceiro Milênio, o assunto começou a ganhar forma por ocasião da presença em abril deste ano do general Adhemar da Costa Machado Filho, 63 anos, chefe do Estado Maior do Exército, segundo posto na hierarquia do Exército Brasileiro.
Na ocasião o convidado palestrou no auditório do fórum também numa iniciativa da maçonaria. “A partir da visita do general Adhemar muitas pessoas que assistiram à palestra passaram a questionar o por quê de Itapira não ter uma sede do Tiro de Guerra”, detalhou.
A partir daí, contando também com apoio da entidade co-irmã, a Loja Maçônica Deus, Justiça e Caridade, foram feitas sondagens junto a outros organismos como clubes de serviço e até para a direção do Conseg (Conselho Municipal de Segurança). O presidente do Conseg, José Carlos Domingues, disse que a sugestão foi muito bem acolhida também em outras esferas. “Entendemos que a presença de uma corporação das Forças Armadas no município viriam a agregar, a criar uma sinergia com os órgãos de segurança da cidade”, opinou. Domingues enfatizou ainda a importância do processo de formação do caráter dos jovens em idade de prestarem o serviço militar. “As pessoas que serviram o Exército sabem exatamente como dimensionar diversos valores que aprenderam durante sua passagem pela corporação. Seria , ao meu ver, algo muito positivo para os jovens de nossa cidade”, endossou.
Moraes lembrou ainda que uma boa parte dos jovens que atingem 18 anos prestam na cidade uma mera formalidade de desvinculação com o serviço militar obrigatório. “É um material humano que acaba sendo desperdiçado”, defendeu. Ainda segundo seu ponto de vista, a atual mobilização deverá dentro de pouco tempo estar batendo às portas do gabinete do prefeito José Natalino Paganini (PSDB) e da presidência da Câmara Municipal, em busca de apoio.
A idéia, segundo ele, é fazer com que o assunto ganhe mais adesões. Uma comissão está sendo criada para esta finalidade, afim de abastecer com ideias e ações concretas um projeto deste porte. “Existe um longo percursos a cumprir, a começar evidentemente pela disposição do município em receber uma unidade do Tiro de Guerra. Depois vem a fase dos contados, dos protocolos, da destinação dos recursos no orçamento federal para esta finalidade e a localização de um local adequado para o funcionamento”, elencou.
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