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Itapira, 19 de Abril de 2024
Notícia
26/11/2014 | Município deve recorrer ao Cisbra quando for economicamente interessante, diz Zé Alair

O secretário de Agri­cultura, Abastecimento e Meio Ambiente de Ita­pira, José Alair de Oliveira falou pela primeira vez de forma pública a respeito das recentes críticas des­feridas por setores (como vereadores de oposição da Câmara municipal) em função do anúncio de que o município mantinha entendimento com uma empresa sediada em São Paulo, especializada em reciclagem de material de construção , para que se instalasse aqui na cidade. O pomo da discórdia seria a cessão de um terreno do município para que uma empresa que , segundo se especulou, iria oferecer cerca de 10 empregos.

O argumento principal usado pelos contestado­res da pretensão da ad­ministração em atrair a referida empresa, de que o município já está integra um consórcio ambiental (o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Região do Circuito das Águas – Cisbra) que prevê destinação para este tipo de destinação, foi refutado pelo atual secretário.

Segundo entendimen­to manifestado por José Alair, é preciso antes de mais nada fazer contas para saber qual o melhor custo benefício para o município, acrescentando que do pacote de serviços que o Cisbra já executa e que pretende executar futuramente, o município pode , ou não, requisitar o acesso à sua execução. “Eu citaria como exemplo prático a questão do lixo orgânico. Conseguimos autorização da CETESB para ampliação do atual aterro sanitário, cujo pro­jeto vem sendo executado e que nos dará uma mar­gem de manobra até que o Consórcio consiga uma negociação mais vanta­josa do que vem sendo ventilada atualmente. A tonelagem de lixo recolhi­da no município tem um custo muito menor do que se usássemos a solução encontrada pelo Cisbra (enviar o lixo para Pau­línia). Aumentar o custo desta prestação de servi­ço poderia implicar, por exemplo, face à elevação dos custos, colocar em prática a cobrança de uma taxa específica, cuja Lei já existe aprovada na própria Câmara”, observou.

Voltando à questão dos rejeitos da construção civil , ele argumenta que o custo de implantação de um serviço específico seria para o município bastante oneroso. “De imediato temos que ter um terreno de pelo menos 10 mil metros quadrados, adquirir um equipamento cujo custo é estratosférico, contratar pelo menos dez servidores para trabalhar inclusive em finais de se­mana e feriados. Podería­mos ter a opção do Cisbra, mas ainda não temos uma clareza necessária sobre como a utilização de uma estrutura para atender doze cidades poderia ser a melhor opção para Itapira. Nossa cidade em termos populacionais é a maior das que integram o consórcio. Isso implica, evidentemente, numa de­manda maior de serviço. Imaginar uma alternativa diferente do Cisbra, pelo menos num primeiro mo­mento, foi uma decisão bastante realista, tendo em vista não onerar de forma desnecessária as finanças município”, de­fendeu.

Fonte: Da Redação do PCI

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