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Itapira, 29 de Mar�o de 2024
Notícia
31/08/2015 | Nino Marcati: É coisa de louco!

O Universo sempre exerceu grande fascínio sobre a humanidade, em todas as eras. A perseguição em descobrir o que é e o que acontece acima das nossas cabeças, passando pela lua, rumo ao infinito provocou, também, a busca pelo conhecimento científico. Queríamos e queremos mais explicações. Houve um tempo, que toda e qualquer confabulação nessa área era visto como um atentado contra a religião, contra os dogmas católicos e contra Deus. A dúvida venceu e a fé de muitos não foi arranhada.

Eu sou fascinado pelo céu, principalmente à noite. Fiquei abobalhado quando descobri que aquele monte de estrelas brilhantes que os meus olhos vislumbravam não era do nosso tempo. O céu que a gente vê reproduz imagens que nos levam há milhões de anos. Intrigante! Eu ficava imaginando, por exemplo, se um planeta habitável distante 60 anos-luz da Terra, munido de um telescópio potente e de alta definição, apontado para Itapira, hoje enxergaria a minha rua no ano do meu nascimento. Quem sabe, filmaria a minha mãe passeando na calçada e eu, com três meses de idade, no colo dela. Imaginação possível? Parece-me que sim!

Essa semana, o físico britânico Stephen Hawking voltou a revirar o universo ao sugerir que nós humanos não desapareceríamos ao cair num buraco negro, mas poderíamos “cair em outro lugar”. Buraco negro se origina a partir da desintegração de uma estrela, gerando um imenso campo gravitacional e não permite que nada escape da sua gravidade, nem a luz. Era assim que os cientistas definiam os buracos negros. Hawking em uma entrevista em Estocolmo, disse que pode não ser assim e foi mais longe.

Para o cientista, o buraco negro não é um poço infinito, que destrói tudo o que cai nele. Outros cientistas já diziam coisas parecidas, mas Stephen Hawking fala que o buraco negro pode ser a trilha para um universo paralelo.
 
Interessante, é que essa ideia de universo paralelo há tempo é comentado, não só nas palestras científicas, como nas conversas de curiosos e tantos sonhadores.

A verdade é que o céu continua nos instigando. Hoje sabemos muito sobre ele se comparado ao conhecimento do início do século passado, mas ainda é muito pouco perto do que ele realmente é. Continua fascinante!
Fonte: Nino Marcati

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