Carregando aguarde...
Itapira, 26 de Abril de 2024
Notícia
01/08/2015 | Nonna Maria Antonieta Zago Guerreiro, exemplo de bondade e dedicação

 

 
A colônia italiana radicada em Itapira é bem numerosa. Quando a cidade ainda era conhecida como Penha do Rio do Peixe, muitas famílias foram chegando e a maioria se estabeleceu nas fazendas onde o cultivo do café era o ponto forte. Outras, porém, ficaram na cidade, pois traziam na bagagem os mais variados conhecimentos, com abalizadas profissões e aos poucos foram conseguindo o dinheiro suficiente para o sustento de sua gente.
 
Essa renda tornou possível a aquisição de alguns imóveis como casas de moradia, chácaras e até pequenas indústrias. Muitos desses imigrantes se destacaram também em diversas artes como a música, a pintura ou mesmo como pedreiros, pintores, carpinteiros e marceneiros.
 
O bairro da Santa Cruz, por ser a passagem para a estrada que fazia a ligação com Mogi Mirim e, consequentemente, com Campinas e São Paulo, recebeu muitos desses imigrantes e suas famílias, que ali se estabeleceram com casas comerciais. E, entre esses imigrantes, o casal Vitória Carbonaro Zago e Juvenal Zago.
 
Vitória era filha do casal Antonia Tófoli e Ângelo Carbonaro, e Juvenal era filho do casal Marieta Borguezoni e Ricardo Zago. As famílias Borguezoni e Zago oriundas de Veneza, e as famílias Tófoli e Carbonaro, de Treviso. Como imigrantes, chegaram ao Brasil contratados para trabalhar na lavoura, ocupando o espaço deixando pelo escravos, libertados anos antes pela Lei Áurea.
 
O casal Vitória e Juvenal Zago gerou os filhos Dezolina, Leontina, João, Ângelo, Alaíde, Lourdes, Maria Antonieta e Walter. Maria Antonieta, a penúltima, nasceu no dia 12 de junho de 1933 e, em homenagem a Santo Antonio, recebeu esse nome.
Maria Antonieta fez seus estudos no Grupo Escolar Dr. Júlio Mesquita. Em seguida, por intermédio da mãe, aprendeu corte e costura.
 
Aos 14 anos iniciou as vida profissional na Fábrica de Calçados Princesa, de propriedade do cunhado Natálio Biachezi, casado com a irmã Alaíde. Ali ficou por seis anos até passar a funcionária do Posto do Sesi (Serviço Social da Indústria), de início na área comercial e, posteriormente, no Posto Odontológico. Foram 23 anos de serviços prestados.
 
Como todas as moças de sua época, sua diversão dominical, após a missa, eram os passeios na praça central, onde conheceu aquele que se tornaria seu esposo. Casou-se em 6 de setembro de 1959 com José Guerreiro Torres na Igreja de São Benedito, sob as bênçãos do padre Henrique de Moraes Mattos.
 
Do casamento nasceram os filhos Heloísa, casada com Sidnei Scarpioni; Eliana, casada com José da Mota Paes; Cristina, casada com Marcelo Zeolo Bicigo, e Francisco. Hoje, nonna Antonieta também tem ao seu redor os netos Milena, Marília, José Henrique, Lís, Danilo, Isabela e Isadora.
 
Nonna Maria Antonieta pertenceu à Irmandade das Consoladoras, dirigida pela Irmã Angélica. Também fez parte do Grupo Colméia e do Grupo de Oração da Igreja de São Benedito.
 
Fonte: Da Redação do PCI

Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.

Veja Também
Deixe seu Comentário
(não ficará visível no site)
* Máx 250 caracteres

* Todos os campos são de preenchimento obrigatório

976 visitantes online
O Canal de Vídeo do Portal Cidade de Itapira

Classificados
2005-2024 | Portal Cidade de Itapira
® Todos os direitos reservados
É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste portal sem prévia autorização.
Desenvolvido e mantido por: Softvideo produções