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Itapira, 25 de Abril de 2024
Notícia
02/05/2015 | Orgulho da profissão de coletor de lixo

 

A profissão de coletor de lixo, ou lixeiro, como é mais conhecida, é o tipo da atividade da qual a maioria das pessoas quer passar longe. Aqueles que a exercem, via de regra tem que possuir, além de muita determinação pessoal, um preparo físico adequado, ou “coisa de atleta”, na opinião do encarregado da EPPO em Itapira, Sérgio Yoshinore Cachiba. “Estes profissionais percorrem pelo menos 40 quilômetros por dia, seguramente e só descansam dois dias por ano, 25 de dezembro e 01 de janeiro”, afirmou.
Um dos componentes daequipe de coletores da EPPO, Valdeci Euzébio de Carvalho, 40, é um desses ‘atletas’. Natural de Jacarezinho-PR, residejá há 20 anos em Itapira. Morador na Vila José Secchi, é casado com a varredora Elisângela, tem dois filhos pequenos, outraMaria Eduarda, de um ano e José Augusto, de cinco.

Antes de optar por ser coletor de lixo, trabalhou muitos anos na Usina Nossa Senhora Aparecida na área de serviços gerais. Surpreendentemente, Valdeci Carvalho contou que observando o trabalho de outros coletores, começou a por na cabeça que um dia seria um deles. A decisão veio há sete anos, quando a empresa Sanepav ainda operava o serviço no município. “Me acostumei rapidinho”, contou.

Ele disse que enxerga sua profissão com orgulho. “É um trabalho honesto, digno”, afirmou. Indagado a respeito de como ele e os colegas são tratados pelas pessoas em geral, Carvalho disse que todos eles são respeitados. “As pessoas nos tratam muito bem”.
Entre os ossos do ofício destacou o fato de trabalhar com objetos insalubres e que o segredo é cuidar bem da segurança. “Usamos todos os equipamentos de proteção individual e também tomados todo o cuidado”, atesta.

Perguntado se as pessoas fazem a parte dela, ou seja, se armazenam o lixo de forma correta, o coletor disse que existem muitas pessoas que agem com desleixo. O resultado é o atraso do serviço. “A gente tem que ficar recolhendo lixo solto”, disse. Pediu ainda para que as pessoas tomem cuidado com aquilo que colocam dentro do saco de lixo. “É comum pessoas jogarem espetos de churrasco e caco de vidro dentro do saco de lixo. Trata-se de dois objetos que causam ferimento. Já tivemos caso de um colega que se feriu seriamente com um espeto”, relatou.
 
Para finalizar, disse que não imagina, algum dia, diante da evolução tecnológica, que máquinas venham a realizar seu serviço. “Acho difícil pelas características do serviço. Recolher o lixo e jogar no caminhão, como tem que ser feito, exige, na minha opinião, a perícia que somente o ser humano possui”, encerrou.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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