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20/05/2015 | Projeto de ocupação do CEU chega na fase final

O fim de semana *8, 9 e 10),  foi dedicado à fotografia na Praça CEU do Istor Luppi com a exposição organizada pela Sapucaí Eventos, de Santa Rita do Sapucaí-MG-), dentro da programação do projeto Ocupando Novos Espaços. A mostra Olhares de Itapira contou com 30 imagens impressas do artista itapi­rense João Vitor Augusto, morador do bairro.

“A exposição foi montada nos corredores externos do CEU e com isso a proxi­midade com o público foi bem maior. Transeuntes paravam e admiravam as fotos realizadas pelo fo­tógrafo que declara ter fi­cado entusiasmado com os resultados obtidos já que seu trabalho pode ser visto por um público mais amplo”, destacou Janilton Prado, diretor artístico da empresa mineira. As fotos serão renovadas de tempos em tempo e permanecerão no local até o término das atividades de ocupação, no fim desse mês.

Desde ontem e até do­mingo, o cronograma de atividades conta com conta­ção de história e biblioteca interativa. Em sua última semana de atração, haverá duas sessões de cinema com o filme Frozen – Uma Aventura Congelante nos dias 22 e 23 e no dia do en­cerramento da programação (24) será exibido o espetá­culo teatral adulto Mar & Ana. Todas as atrações têm entrada franca.

O projeto é financiado pela Funarte (Fundação Nacional das Artes), através do edital Funarte de Ocu­pação dos CEUs das Artes, que destinou R$100 mil para cada um dos 80 projetos contemplados em 2013 e 2014 para o desenvolvimen­to de atividades artísticas, exposições, oficinas, debates e seminários e residência artísticas, todos conforme o descrito no edital. Durante todo o período de ocupa­ção o órgão é responsável pela fiscalização e análi­se de todos os relatórios enviados pelas empresas contempladas.

Questionado sobre como essa verba vem sido aplicada Janilton Prado, disse estão inclusas nesse pacote as despesas administrativas, impostos, deslocamento de equipe, pagamento de cachê – inclusive para artis­tas locais que compuseram o Palco Livre. “Todos esses valores foram previamente aprovados por quem é de direito e estão sendo ape­nas executados conforme o cronograma de ações fi­nanceiras que fará parte da prestação final quando assim for solicitado pela Funarte. O valor destinado ao projeto é repassado para a empresa em três etapas de acordo com as aprovações que são feitas das prestações de contas preliminares”, explicou.

Em cinco meses, um dos principais problemas enfrentados durante o de­senvolvimento projeto foi a ausência constante de público e Prado disse que esse é um obstáculo en­frentado em quase todos os municípios contempla­dos pelo edital da Funarte. Sobre a falta de uma ampla divulgação dos eventos, inclusive junto a demais bairros do município, ele nega que esse tenha sido a causa da baixa procura. “O projeto é feito justamente para que a comunidade onde está localizado o CEU tenha acesso às atividades culturais. Durante todos os meses do projeto houve a divulgação nas escolas do bairro, comércio e a entrega de panfletos nas casas, in­clusive pelos próprios atores que utilizavam figurinos para facilitar o acesso ao público. Não se trata de um projeto amplo onde todo o município devesse estar presente o tempo todo, já que o espaço conta com um número limitado de cadeiras. Não vejo a falta de divulgação, mas sim um período de adaptação, uma novidade ao público essa questão da temporada de ações”.

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo tam­bém deu todo o aporte necessário ao projeto, disponibilizando colabo­radores e indicando os melhores caminhos para facilitar a aproximação com a comunidade local. E foi através desse contato com os moradores que a Sapucaí Eventos começou a contar com a ajuda da muníci­pe Franciele Borges, que atuou em diversas ações de produção e logística, sendo responsável também pela exibição das sessões de cinema e a divulgação entre moradores locais. “Não cabe a Sapucaí Eventos prever a continuidade ou mesmo se a comunidade local terá suporte para que, de maneira independente, continue o processo. Cabe a população cobrar pelos seus direitos, promover ações conjuntas com as en­tidades culturais da cidade e pensar na continuidade das ações naquele lugar. Estamos sendo apenas ins­trumentos de incentivo. Essa é a missão maior do projeto ‘Ocupando Novos Espaços’, sair do convencio­nal, fazer com que a criança ocupe novos espaços com posturas diferentes, atitu­des recicladas”, afirmou Janilton Prado.

 

Fazendo um balanço geral das atividades de­senvolvidas, o diretor da Sapucaí Eventos considera que todos os envolvidos estão cumprindo com seus papéis de incentivadores e formadores de público, mas que agora deixarão o futuro a cargo do público beneficiado pelo projeto. “Deixamos para aquelas crianças algumas semen­tinhas que chamamos de futuro. Agora se elas farão a semeadura, colherão os frutos, dependerá muito do que a sociedade como um todo ofereça para elas. Vamos torcer para que tudo continue e que futuramente sejam noticiados projetos transformadores para a Praça CEU do bairro Istor Luppi”, concluiu.

Fonte: Da Redação do PCI

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