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Itapira, 24 de Abril de 2024
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21/10/2014 | Segunda fase da exposição A Persistência da Memória é aberta no Banco Central
Segundo módulo da exposição A Persistência da Memória continua a contar a trajetória do acervo artístico do Museu de Valores do Banco Central (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Segundo fase da exposição A Persistência da Memória continua a contar a trajetória do acervo artístico do Museu de Valores do Banco Central Antonio Cruz/Agência Brasil

O Banco Central do Brasil (BC) abriu, hoje (21), as portas para a visitação do módulo Entre a Figuração e a Abstração, o segundo da exposição A Persistência da Memória. Obras com valor histórico inestimável podem ser conferidas pelos próximos quatro meses, no Museu de Valores do Banco Central. Nessa etapa, parte importante do cenário político e cultural do país no século 20 é apresentada pela arte.

Para alternar as obras expostas, a mostra foi dividida em seis módulos. Brasil Brasileiro foi o primeiro módulo e apresentou um panorama das artes no país, entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e a crise econômica de 1929. Ainda serão expostos quatro módulos: O Poder da Arte; Anos Rebeldes; Da Multiplicidade de Formas e Conceitos; e A Persistência da Memória, que encerra a exposição.

As obras estão expostas em ambiente que simula o espaço físico destinado ao armazenamento seguro do acervo, quando as peças não estão em exibição. Para a curadora Gisel Azevedo, a exposição é apresentada de maneira conceitual por "mostrar diferentes artistas em um período de tempo onde esteve presente o conflito entre a realidade, retratada na figuração, e o choque com o subjetivo do artista na abstração".

O pintor Marciej Babinski, na abertura do segundo módulo da exposição A Persistência da Memória (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O pintor Marciej Babinski, na abertura da segunda fase da exposição A Persistência da MemóriaAntonio Cruz/Agência Brasil

O único artista ainda vivo que tem obras na exposição, Maciej Babinski, esteve na abertura do evento. Hoje, aos 83 anos, Babinski relembrou sua trajetória desde que saiu da Polônia, e o momento em que pintou, há 60 anos, os quadros abstratos que fazem parte do acervo do BC. "Aqui estão os poucos quadros abstratos que pintei na minha vida, ainda com vinte e poucos anos de idade. E estão bem conservados", destacou.

Para a gravurista profissional e também professora da Universidade de Brasília, Cíntia Falkerbach, a exposição é importante para firmar a identidade da arte no país, além de proporcionar o acesso à obras únicas. "Ter acesso a um acervo tão rico como esse do Banco Central, mantém viva uma parte da história que já passou", disse Falkerbach.

Editor Marcos Chagas

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-10/segunda-fase-da-exposi%C3%A7%C3%A3o-a-persist%C3%AAncia-da-memoria-e-aberta-no-Banco-Central

Fonte: Agência Brasil

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