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Artigo
19/12/2011 | Compartilhar o pão (I)
Compartilhar o pão (I)
 
Estamos no mês de dezembro, o que nos faz sentir, na alma e no coração, que se aproxima a ambiência fraterna do Natal do Cristo Ecumênico.

Por sinal, a Legião da Boa Vontade, que surgiu no plano das formas sob a batuta do jornalista, radialista e poeta Alziro Zarur (1914-1979), sempre se fundamentou nas ações do Amigo Celeste de amparo às camadas material e espiritualmente mais sofridas da sociedade, tendo como lema “Salve o Natal Permanente de Jesus, por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz”.

Na madrugada de 4 de fevereiro de 2000, com o pensamento inspirado em tantas mensagens que vários pensadores produziram pelos milênios, refletindo uma vez mais sobre o alto significado altruístico dessa data espiritual não menos mística, transpus para o papel algumas palavras motivadas pela grandeza eloquente dessa Obra, que nos confraterniza.



MANJEDOURA E RESSURREIÇÃO

No mundo, existe ainda muita violência, mas não podemos deixar morrer a vibração de esperança que mantém os corações unidos.

Além da mesa farta e da alegre presença dos familiares, compartilhemos o pão da Boa Nova do Divino Mestre, a alimentar os corações com Paz e Fraternidade, veredas seguras pelas quais ansiamos por caminhar.

Na manjedoura, acendeu-se uma luz que cresceu no Calvário para clarear a consciência terrestre, glorificou o destino humano na Ressurreição e encheu de esperança o mundo quando Jesus subiu aos Céus e os Anjos anunciaram aos galileus comovidos que, da mesma forma, Ele retornaria à Terra (Atos dos Apóstolos, 1:8 a 14).

“8 (...) recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra.

“9 Tendo dito estas palavras, foi Jesus alçado à vista deles, e uma nuvem O recebeu e O ocultou da visão de todos.

“10 E, estando a multidão com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles,

“11 e lhes perguntaram: Galileus, por que estais olhando para o alto? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido nas alturas, há de vir do mesmo modo como O vistes ser elevado ao céu.

“12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.

“13 E, entrando, subiram ao cenáculo onde se reuniam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o Zelote; e Judas, filho de Tiago”.

“14 Todos estes perseveravam unânimes em oração e súplicas, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos Dele”.

HUMANIDADE DISTRAÍDA

Os séculos transcorreram, com alegrias e tristezas, derrotas e vitórias e os constantes chamamentos do Mundo Superior a uma vida melhor para todos os povos. Porém, os ambientes de tirania e de ambição continuaram surdos aos apelos de Deus. Por isso, ainda hoje, não ouvem os prantos do Cristo sobre a Humanidade desatenta: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram mandados! Quantas vezes quis Eu juntar os teus filhos, como a galinha protege os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não o quiseste!” (Evangelho segundo Mateus, 23:37).

Jerusalém simboliza atualmente toda a Humanidade distraída. Entretanto, a Claridade do Cristo continuou descendo como bálsamo para o Espírito de todos, mesmo para os que têm desprezado a mensagem Dele, mas principalmente para aqueles que estão perseverando até ao fim, consoante a Sua promessa aos fiéis de Esmirna: “Sê fiel até à morte, e Eu te darei a Coroa da Vida” (Apocalipse, 2:10).

(Continua)

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*José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter). Filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.
 
Fonte: José de Paiva Neto

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