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Itapira, 28 de Mar�o de 2024
Artigo
13/04/2014 | José Carlos Barbieni: A Influência do poder na mídia.
Olá a todos, mais considerações sobre a Mídia: A influência do Poder
Vivemos num regime Democrático certo? A resposta seria SIM, uma vez que se não fosse democrático, eu ou outros tantos Blogueiros, não estariam opinando sobre os mais diversos assuntos, mas... Qual a Democracia mais importante? A de poder SE EXPRESSAR ou a do direito de SER OUVIDO?
Uma definição não vive sem a outra, e por falar em definição, será que as velhas definições para Democracia são boas mesmo? Definições como: “Estado de Direito”, governo “Do Povo, Para O Povo e Com o Povo” e outras, realmente representam o real significado de Democracia?
E se, com a devida permissão para ser pretensioso, quisesse mudar a definição de democracia para um estado de “DEVERES DE TODOS PARA COM TODOS INDINSTINTAMENTE”, seria ruim? Creio que não, pois, ao invés de cada um lutar pelos seus Direitos, estaria preocupado em ceder e cumprir suas obrigações para com o próximo, inclusive o estado para com seus cidadãos, modestamente, penso que seria muito mais produtivo.
O que tem tudo isso a ver com a influência do estado sobre a mídia? Ora, não dá para separar o poder e o estado do que consideramos nossos direitos e deveres, ou seja, é preciso formar uma idéia sobre a Democracia para refletirmos sobre os limites de cada lado.
Quase toda Mídia é uma concessão do estado, excetuando a Internet, onde você pode criar um Blog ou Site e já mandar bala nas suas opiniões, livre nas suas colocações, mas sempre se lembrando da responsabilidade inerente a liberdade de expressão. Na Mídia Televisiva isso já não ocorre, pois a maioria das receitas vem de anunciantes, incluindo-se ai o estado.
É bem possível que façam alguma pressão quanto ao conteúdo exibido, afinal nenhuma marca quer ver seu produto associado a algo que a sociedade reprove, e o estado obviamente não fica satisfeito em ver na mídia algo de ruim para sua imagem, mas sem esquecer-se da influência da audiência nesse processo todo, afinal, se mostra o que o telespectador quer ver.
O custo para se manter um canal de TV subiu muito nas últimas décadas, e com ele, os preços das inserções de parcos segundos na rede, bem com houve uma escalada dos salários pagos aos artistas, e pra complicar, empresas de médio porte se viram obrigadas a migrar para outras fontes de propaganda e marqueting, como financiar tudo isso?
O resultado é o que vemos hoje, quase que somente propaganda de montadoras de carros, grandes redes de lojas, empresas de renome nacional e claro, de empresas estatais e institucionais do Governo, você já notou quantas vezes num comercial, ou em quantos programas aparece alguma estatal ou propaganda do Governo?
Se juntarmos nessa “salada”: Concessão do estado, Custos Operacionais cada vez mais altos, Dependência cada vez maior de anúncios do estado ou de grandes empresas, o resultado tende a não ser bom para a Democracia.
Em muitos países a aposta para uma TV realmente independente passa pelas TVs pagas, onde o maior anunciante, e, portanto, com quem a mídia tem seu maior compromisso, é o próprio telespectador, e para o Brasil, qual deveria ser o caminho?
A todos, muita Paz, Saúde e Prosperidade!
José Carlos Barbieni – Serralheiro- Técnico em informática
Técnico em administração na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP

E-mail: [email protected] 

Fonte: José Carlos Barbieni

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