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Itapira, 24 de Abril de 2024
Artigo
31/07/2012 | Luiz Santos: Consciência Missionária

 Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças.” (Mt 9. 35).

Dedicamos na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) o mês de agosto para celebrações e aprofundamento da consciência missionária da Igreja. Desejamos, a partir das Escrituras, refletir sobre a nossa natureza e vocação como Igreja de Cristo enviada ao mundo com a missão de tornar conhecido o plano redentor de Deus e revelar que o Reino já está entre nós.

A IPB dedicou o mês de agosto às missões em comemoração à chegada do missionário americano Ashbel Green Simonton em nosso país no dia 12 de agosto de 1859. De lá pra cá muita coisa mudou. Os dias do pioneirismo se vão longe, somos hoje 44 milhões de Evangélicos espalhados pelo imenso território nacional. São milhares de denominações, ministérios, missões e serviços sociais de inspiração cristã presentes e atuantes no Brasil. Contudo, a tarefa missionária está muito distante de seu fim. Continua inacabada não só nos confins da terra, mas também no Brasil, em nosso Estado, em nossa cidade, em nosso bairro, nas casas de nossos vizinhos.

Muito evidentes são os sinais do anti-Reino em nossa sociedade e cultura. A escalada da violência, a epidemia do crack e das demais drogas e também do álcool. As famílias desajustadas, o aborto, a exploração e a violência de toda natureza contra a infância e adolescência, a corrupção na política, a deterioração da pobreza em muitos círculos, 32 milhões de analfabetos funcionais e etc.

A Igreja local tem a sua parcela de responsabilidade social. Faz parte inerente de sua missão de enviada e continuadora da obra de Cristo, a transformação da realidade por meio de ações concretas de socorro, alívio e promoção da dignidade humana na defesa da vida e da justiça.

O Evangelho não pode ser mitigado, não podemos ceder a tentação de pensar a nossa missão só em termos “espirituais” e religiosos. Nossa compreensão do Evangelho deve ser plena, integral “holística”. Falamos em termos espirituais, atacamos o problema essencial do homem, raiz de todos os males e sofrimentos: O pecado. Anunciamos a mais dramática transformação e necessidade do homem: Seu encontro com Cristo Salvador e Senhor. Mas, não devemos parar por aí, o discipulado implica em treinar, preparar, capacitar e enviar os que nasceram de novo, para a sua missão no mundo.

Os discípulos devem ser enviados e devem inserir-se com seus dons e com a capacitação que receberam, para proclamar, testemunhar e viver concretamente a novidade de vida buscando a justiça do Reino para todos os homens e em todas as circunstâncias da vida. Por isso o engajamento na ação social, no socorro dos pobres, nos fóruns de discussões de políticas públicas é tão importante para o crente e a Igreja. Onde houver um homem sofrendo ataques à sua dignidade humana, onde a imagem e semelhança de Deus forem aviltadas e degradadas, ali a Igreja deverá se fazer presente e atuante. E assim, de Itapira até os confins da terra, somos enviados como embaixadores do Rei Senhor Jesus, para em nome d’Ele e sob a sua autoridade, proclamar o tempo da libertação e da vida em plenitude.

Aproveitemos cada ocasião de celebração e estudo para tomar consciência de nossa missão.

Vocação à santidade e ao serviço à vida: Os casamentos que testemunharemos nesses dias.

Vocação às missões transculturais: Os países e as culturas que serão objeto de nossas orações e de nossas celebrações.

Vocação aos que padecem nos hospitais e para o alívio dos encarcerados: O envio das Capelanias Presbiterianas.

Vocação ao socorro dos pobres e despossuídos: O Centro Missionário dos Prados e a Assistência às famílias do Tonolli e Istor Luppi.

Vocação para o resgate da dignidade humana e promoção da vida: O início do ministério com moradores de Rua em pareceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social da Prefeitura Municipal.

Vocação para Plantar Igreja e discipular: As Cruzadas Evangelísticas e as Ações Missionais e os grupos familiares.

Deixe-se desafiar neste tempo forte de orações, celebrações e estudos. Coloque-se à disposição e engaje-se, pois a “seara é grande e poucos são os operários.” (Mt 9. 37-38).

Reverendo Luiz Fernando

Pastor da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

Fonte: Luiz Santos

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