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Itapira, 28 de Mar�o de 2024
Artigo
26/11/2018 | Luiz Santos: Cristo Rei

O último domingo de novembro é também o encerramento do ano eclesiástico. O calendário litúrgico cristão termina com a igreja confessando em sua liturgia, Cristo como Rei do Universo. O calendário litúrgico para os cristãos reformados tem um papel meramente pedagógico, ajuda a comunidade cristã a celebrar com racionalidade e proporcionalidade os artigos mais essenciais da fé registrados nas Escrituras. As várias etapas do ano cristão, do advento a festa do Cristo Rei, passando pelas estações do natal, preparação para páscoa, páscoa, pentecoste, nos ajudam a cada ano a profundar um pouco mais no entendimento e a vivência do drama da redenção. Ao longo dos seus cinquenta e dois domingos, a igreja é chamada a caminhar pelas narrativas bíblicas e pelo estudo criterioso de todo o ‘Conselho de Deus’, dentro do plano redentor com vidas santas, obedientes e engajadas na missão do Senhor. Hoje, celebramos de maneira antecipada na liturgia o fim da história. Diferentemente do que pregam e ensinam os outros, o fim da história não será a extinção da raça humana por meio de uma hecatombe bélica ou um evento aleatório da natureza. Absolutamente! Nós cristãos cremos e ensinamos que a nossa esperança repousa no fato de que desde agora, Cristo está assentado em seu trono fazendo novas todas as coisas. Ele é o alfa e o ômega, o princípio e o fim. As chaves da história estão em suas mãos e Ele a conduz com sabedoria, graça e triunfo. O fim da história para os cristãos é o início do reinado absoluto e universal de Cristo sobre toda a criação, agora livre da presença do pecado, do mal e da morte. Será a recapitulação de todas as coisas em Cristo e sob esse reinado universal justiça e paz serão realidades indefectíveis, o amor será imensurável, infinito e a vida não conhecerá ocaso. A morte já não achará lugar entre nós, não haverá pranto e todos os males e enfermidades serão curados. Não se trata de uma utopia ou de uma alienação escapista, é antes uma promessa assegurada do seu cumprimento na Palavra de Deus que não pode falhar, mas é também um artigo de fé, o que significa que nem todos são capazes de crer, a não ser que lhe tenha sido dado esse dom. Mas, ao mesmo tempo, a festa de Cristo Rei é um convite a esperança e a uma vida de desassombro, sem medos quanto ao futuro, pois a história não caminha para o absurdo e a aniquilação pelo choque crescente entre os contrários e opostos. Nossa fé nos esclarece, com fundamento nas Escrituras, que estão preparados para depois desses dias, ‘Novos Céus e nova Terra’. Seguindo a Cristo como o nosso Senhor e Rei pelas estradas desse mundo, anunciando a salvação em Jesus, semeando a esperança, amando os pobres, lutando pela justiça, pela equidade e defendendo a vida, a cada dia nos aproximamos mais dessa realidade que desde agora, ‘sonhamos’ na liturgia cristã. Confessamos e declaramos a todos, Jesus Cristo é nosso Rei e sob o seu cetro de amor as nações encontrarão a paz e a prosperidade que tanto desejam. Que Cristo Reine. Vem Senhor Jesus!

Rev. Luiz Fernando é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira

Fonte: Luiz Santos

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