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Itapira, 20 de Abril de 2024
Artigo
07/09/2014 | Sandro Belli : Dicas para doar e adotar animais de estimação

  

Quem ama animais sofre muito quando tem que doar os seus.

Se você se vir obrigado a doar seu animal por pressão de vizinhos, ou síndicos, consulte primeiro um advogado. Atualmente existem varias medidas judiciais (e não ju­diciais) que resolvem esse problema a seu favor, mesmo contrariando convenções de condomínio.

Mas se você tiver que doar mesmo algum animal, pense nas dicas que os protetores independentes recomendam:

1. O ideal é você doar o animal para alguém que co­nheça muito bem.

2. Se isso não for possível, nunca doe o animal antes de conhecer a casa do adotante. Peça endereço, telefone, xerox do RG ou CPF e de um comprovante de residência do adotante. Faça-o assinar um termo de responsabilidade – se precisar do termo, escreva-me que eu enviarei uma cópia, onde conste que você, ou um representante seu fará visitas ao animal sem aviso prévio. Se o adotante se recusar a assumir esses compromissos, não doe.

3. Se seu cão foi criado em ambiente familiar, não doe para empresas, fábricas, estacionamentos, oficinas me­cânicas, porque ele sofrerá muito mais. Também não doe para canis, a menos que seu animal esteja acostumado a conviver com outros.

4. Desconfie muito de quem já tem muitos animais e quer cães de raça. Podendo, doe o animal já castrado, principalmente se for fêmea, nunca esquecendo que os machos também são usados para reprodução, sendo descartados posteriormente. Alguns “criadores” confi­nam os pobres em canis pequenos e sujos, tirando cria indiscriminadamente para descartá-los aos 6/7 anos, quando não poderão mais procriar. São os famigerados criadores de fundo de quintal que têm a ilusão de ganhar dinheiro fácil com criação. Nem sempre essas pessoas possuem um canil confortável, a maioria inicia a criação com a adoção de uma fêmea ou casal. Nem preciso dizer que eles não têm qualquer cuidado com a saúde dos bi­chos. Você gostaria que seu animal passasse o resto da vida preso em um canil, procriando sem parar? Duas boas dicas para evitar esse tipo de adotante: dizer sempre que o animal já foi castrado e nunca dizer que tem pedigree; omita também a raça, diga apenas o porte ou, no máximo que é um mestiço da raça, Mesmo sendo uma mentira, isso afasta de pronto esses “comerciantes”.

5. Cuidado também ao doar para sítios. Ele pode fugir e os caseiros nem sempre cuidam adequadamente do animal.

6. Faça e ajude campanhas de castração. Seja cons­ciente, contribua para o controle de natalidade animal, evitando nascimentos descontrolados, abandonos e mortes.

7. Ajude também a conscientizar quem nunca teve um animal, que um filhote é bonitinho e dá muita alegria, mas ele também dá trabalho, despesa e cresce. Isso vai evitar que tantos animais sejam abandonados, porque o dono não pensou nesses três itens quando levou o “bichinho de pelúcia vivo” para casa.

Fonte: Sandro Belli

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