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Itapira, 28 de Abril de 2024
Notícia
30/06/2015 | A crise no PT
Historicamente, o Brasil é um país de direita. Nos últimos tempos, entretanto, está difícil avaliar o viés ideológico dos partidos. Em vez de escolas de política, as legendas tornaram-se trampolins eleitorais que atendem aos próprios interesses. No Governo Federal, o PT não é diferente. A legenda nasceu na guarida do movimento trabalhista, um dos mais importantes de nosso país. Chegando ao poder, tudo mudou.
 
A oposição no Brasil – oficialmente liderada pelo PSDB – foi discreta no primeiro semestre deste ano. E há motivos para o zelo nas críticas, afinal, o PT tem feito todo o serviço sozinho. A incapacidade em tapar furos de administração somada às denúncias de corrupção contribui à aniquilação da imagem do partido. Difícil é ser situação nesse país instável. Os tucanos, como na natureza, aguardam o momento certo para dar o bote. Não que isso vá reverter o resultado das urnas em 2014, mas ao menos um rival histórico está sangrando.
 
Em entrevistas na mídia, personagens importantes da história do PT demonstram seu descontentamento. A sigla deixou de atuar para os trabalhadores e passou a acompanhar os interesses dos patrões. Falta identidade, caiu na vala comum. A medida provisória que alterou regras para a concessão de benefícios trabalhistas constituiu um exemplo de afronta. Em campanha, Dilma Rousseff garantiu que não mexeria na área. A realidade econômica voltou-se contra a promessa eleitoreira. A presidente falou em vão, o que é muito grave.
 
O problema no PT começa de dentro para fora. Não há mais coesão interna. Isso sem mencionar a oposição revestida de situação: o PMDB. Um inimigo dentro do próprio quintal. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou recentemente que o relacionamento entre os dois partidos “está na CTI”. O aviso é claro. Acanhada, Dilma parece aceitar o cerco de seus rivais, demonstrando morosidade ao lidar com a crise. A pressão também vem do próprio povo brasileiro: ninguém mais tolera a inflação.
 
Tendo em vista todos esses fatores, a moda de momento é bater no PT. O bombardeio é generalizado, especialmente o realizado pela imprensa, que faz o seu papel, isto é, noticia as mazelas de nosso tempo. Para o azar dos petistas, a legenda está no centro das maiores polêmicas da realidade brasileira. Pergunto-me se, sabendo o que viria pela frente, Dilma concorreria ao segundo mandato. Vou além. Pergunto-me se, sabendo o que viria pela frente, o eleitorado manteria a petista no poder. Respostas? Somente na imaginação de cada um.
 
 
 
Fonte: Da Redação do PCI

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