15/11/2014 | Assentamento de Vergel terá recursos para programa de recuperação de áreas degradadas
Parte dos 90 proprietários de lotes no assentamento 12 de Outubro, no antigo Horto de Vergel, deverá receber nos próximos dias recursos na ordem de R$ 700 mil para a implantação de um programa formatado dentro da Secretaria Estadual de Agricultura visando à recuperação de áreas degradadas pela atividade pecuária. Intitulada de Programa Agrossilvopastoril, a iniciativa vem sendo gestada desde meados do ano passado numa parceria entre a Cati (Coordenadoria de Assistência Integral) e a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).
A titular da pasta da Agricultura, engenheira agrônoma Mônika Bergamaschi, em entendimento com o governador Geraldo Alckmin, elegeu o programa como uma das ações no campo para atender os objetivos da Rio+20, com a implementação de práticas ambientais. Segundo o assentado Walter Aparecido Durante, presidente do Assentamento 12 de Outubro, já foram selecionadas as famílias que irão participar do programa, que obedecem, segundo mencionou , requisitos básicos para atuar dentro da proposta, como possuir áreas que margeiam áreas de reserva legal e destinar uma parte do terreno para pastagens. “O cerne da proposta é exatamente criar condições para que a pecuária de corte e a pecuária leiteira possam co-existir de forma pacífica com a floresta nativa”, disse Durante.
Cada assentado incluído no programa receberá recursos em torno de R$ 70 mil para aquisição de insumos e equipamentos, como calcário, adubo, sementes, tratores, carretas, roçadeiras, entre outros. Todo o processo terá acompanhamento dos técnicos da CATI. Estes recursos não são os únicos que os assentados estão recebendo do governo paulista.
Durante revelou ainda que uma verba de R$ 100 mil foi destinada para que seja criada uma infraestrutura mínima de atendimento turístico no local. “A ideia é atrair pessoas para conhecerem de perto como funciona um assentamento, uma extensão de turismo rural . Para isso iremos investir na criação de um núcleo de atendimento , com capacitação dos assentados para poderem atender a contento os turistas. Futuramente poderemos ter por exemplo instalações para oferecer alimentação genuína da roça, tipo de coisa que turista adora”, disse durante.
Chuvas
A semana no assentamento, segundo ele, foi de muita movimentação por causa das chuvas. “Foi uma correria muito grande para semear a terra. As pessoas estavam reticentes por causa da terra árida. As atividades que mais sofreram neste período foram aquelas relacionadas à plantação de verduras porque faltou água para irrigação. Um dos nossos lagos praticamente secou”, garantiu Durante. Parte destas verduras e legumes, segundo ele, é fornecida diretamente para pessoas mais pobres do município, por meio de um programa patrocinado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. Além dos hortifrútis, o assentamento produz milho, feijão, mandioca, quiabo, tomate, berinjela e jiló.
Chuvas trouxeram novo ânimo para agricultor
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