Que a saúde pública no Brasil é uma questão que necessita de mais atenção dos órgãos competentes, isso não é mais novidade alguma. Agora, que a saúde privada também está em frangalhos, é um sinal de alerta dos mais preocupantes. A realidade nos mostra um setor desestabilizado, onde as políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a sociedade. É vergonhoso ver nossas crianças e idosos morrendo em corredores dos hospitais; ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios, e pasmem, agora até por falta de médicos, que enriquecem atrás dos planos de saúde e não se sensibilizam mais com as mazelas da população carente. A grande arte de servir, de exercer a medicina por idealismo, virou um verdadeiro caça níquel. Se tem dinheiro, tenta-se salvar, senão, deixa morrer em macas e corredores dos hospitais. Quem se preocupa?
Nosso país não é o primeiro, mas pelo menos merecemos uma saúde de primeira, digna de alimentar as esperanças de um povo sofredor, que luta dia-a-dia para pelo menos conseguir uma consulta através do SUS. Aliás, o Sistema Único de Saúde que precisa urgentemente ser reformulado e o cartel dos planos de saúde destroçados. A sociedade pede emergência e os brasileiros se humilham: - Alguém ajuda?
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