Cristina Kirchner tomou posse hoje como presidenta reeleita da Argentina. Em seu discurso de pouco mais de uma hora de duração, agradeceu aos argentinos que “acreditaram no projeto coletivo” que liderará nos próximos quatro anos e assegurou que continuará “trabalhando com todos e por todos sem deixar as convicções [de lado]”.
Cristina também assegurou que não é a “presidenta das corporações”, mas de “40 milhões de argentinos e que em seu governo “há o direito de greve, mas não de chantagem e extorsão”.
A presidenta recém-empossada também pediu que o Poder Judiciário de seu país acelere o julgamento de causas de violação de direitos humanos durante a ditadura militar. “O que peço à Justiça de meu país é que o próximo presidente possa virar a página trágica de nossa história”.
Ela ainda agradeceu a todos os argentinos que acreditaram em seu projeto “coletivo, nacional, popular e profundamente democrático”.
Em seu discurso, destacou o desenvolvimento econômico e social alcançado desde 2003 e se lembrou emocionada de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, que morreu no ano passado.
Kirchner anunciou a criação de uma Secretaria de Comércio Exterior no âmbito do Ministério da Economia, que funcionará junto com a Secretaria de Comércio Interior.
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