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29/01/2012 | Danilo Ventura: O Misterioso Triângulo das Bermudas

A pedido de leitores e amigos, a partir de hoje, vamos explorar  alguns mistérios e curiosidades que intrigam a humanidade. Vamos começar com o enigmático TRIÂNGULO DAS BERMUDAS, a pesquisa abaixo foi realizada pelo Contador de Histórias, FERNANDO KITZINGER DANNEMANN, a pesquisa é detalhada e bastante esclarecedora, espero que gostem...

 

TRIÂNGULO DAS BERMUDAS

 
Foi a partir de 1945 que a imprensa mundial passou a dar maior atenção ao chamado Triângulo das Bermudas, uma área do Oceano Atlântico com 3.950.000 quilômetros quadrados, limitada em seus ângulos pelo litoral do sul da Virgínia e Flórida, as ilhas Bermudas e as Grandes Antilhas. No dia 5 de dezembro desse ano, cinco aviões Avenger da Marinha americana participavam de uma missão de treinamento (Vôo 19), quando desapareceram sem deixar vestígios. Horas depois, um hidroavião Martin Mariner, que decolara com 13 tripulantes em busca da esquadrilha sumida, não mais se comunicou com a base após ter voado durante 20 minutos sobre o oceano, sem que o seu paradeiro fosse descoberto. Para tornar ainda mais sombria a trágica estatística de vidas perdidas, cerca de 35 dias antes dessas duas ocorrências misteriosas, acontecera o mesmo com um Super Constellation também da marinha estadunidense, que levava 42 pessoas a bordo.
 
Tornou-se público, então, que no último século mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na região. Como o Raifuku Maru (1924), cargueiro japonês; o Cotopaxi (1925), que desapareceu próximo a Cuba:; o Stavenger (1931), com 43 homens a bordo; o John and Mary (1932), encontrado posteriormente à deriva e sem tripulação; o Anglo-Australian (1938), com uma tripulação de 39 homens; o Gloria Colite (1940), encontrada mais tarde, sem a tripulação; e o Rubicon (1944) cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Quanto a aviões, em 1947 um C-54, aeronave do Exército dos Estados Unidos, sumiu e jamais foi encontrado; em 28 de dezembro de 1948 foi a vez de um DC-3, aeronave comercial com 32 passageiros; em 1948, um Star Tiger, avião de carreira inglês, mergulhou misteriosamente no mar.; em 17 de janeiro de 1949,  um Avro 688 Tudor IV, com 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo, também desapareceu naquela área.
 
Sobre o StarTiger, um antigo bombardeiro inglês que rumava dos Açores para Bermudas com 25 passageiros a bordo, a última notícia que se teve dele foi uma comunicação do piloto com a torre de controle, informando que chegaria ao destino na hora prevista. Nada indicava que alguma coisa pudesse estar errada, mas depois disso o avião nunca mais foi visto. O relatório final da comissão da Marinha que investigou o desaparecimento da aeronave informava que “Pode ser realmente dito que nenhum problema mais estranho jamais foi apresentado para investigação. Diante da completa ausência de qualquer evidência segura quanto à natureza ou quanto às causas do desastre com o Star Tiger, esta corte não foi capaz de mais nada a não ser sugerir possibilidades (...) O que aconteceu neste caso jamais será desvendado”, deixando abertas, assim, as portas para especulações sobrenaturais:
 
A partir dessas perdas os pesquisadores passaram a estudar a região aonde elas ocorriam, descobrindo que muitos séculos antes os marinheiros já a identificavam pelos nomes de Cemitério dos Barcos, Mar dos navios perdidos, Mar das feiticeiras ou Mar do demônio, em razão do que ali se verificava. Suas longas calmarias aprisionavam com relativa freqüência os navios à vela, levando os homens a abandoná-los, ou morrer neles, e essa paisagem desolada de navios apodrecidos vagando à deriva com suas tripulações de cadáveres, sobressaltava os supersticiosos marinheiros, que denominavam a região de o "Cemitério do Atlântico". O nome Triângulo das Bermudas só foi dado bem mais tarde por Vincent Gaddis, que escrevia para o folhetim Argosy. Em fevereiro de 1964 ele publicou O Mortal Triângulo das Bermudas, uma história que serviu para batizar o mito, cuja popularidade cresceu, porém, graças a outro escritor, Charles Berlitz, que se tornou conhecido mundialmente por ter disseminado o mistério do Triângulo das Bermudas e do continente perdido da Atlântida.
 
Dentro da área do Triângulo das Bermudas, o mar dos Sargaços é famoso não só pela abundância de algas marinhas flutuantes que apresenta, e águas relativamente calmas que o formam, mas também pelos registros que os antigos fizeram a seu respeito. Assim é que por volta de 500 a.C., Himilco, navegante cartaginês, informando sobre ele, disse que: "Não é notada brisa que move o barco, tão morto está o perigoso vento deste mar quieto...; tem tantas algas sobre as ondas, que parecem conter o navio, como se fossem arbustos...; o mar não tem grande profundidade, a superfície da terra está coberta por muito pouca água; os monstros marinhos se movem continuamente em todas as direções e existem bestas ferozes que nadam entre os barcos que se arrastam lentos e preguiçosos".
 
Diversas teorias tem sido levantadas visando explicar o mistério das Bermudas, sugerindo causas naturais e sobrenaturais para os desaparecimentos. Entre elas, alguma alteração no campo eletromagnético do planeta; concentração de gases de metano, que podem gerar as névoas opacas descritas por observadores; nuvens magnéticas e restos de cristais da Atlântida, o continente desaparecido. Apesar dessas sugestões, alguns pesquisadores acreditam que as leis da física não se aplicam ao Triângulo das Bermudas porque este é um dos únicos dois lugares do mundo onde uma bússola não aponta para o norte magnético (o outro é o mar do Diabo, no Japão).
 
Muitos especialistas em desastres por causas naturais defendem a tese de que esses desaparecimentos devem ser atribuídos ao clima imprevisível da região, aonde as tempestades chegam tão rapidamente que às vezes não dá tempo para que um alerta seja emitido. As trombas d’água, tão comuns na área, podem afundar navios ou derrubar aviões apanhados em seu caminho, e como no Triângulo das Bermudas encontram-se alguns dos locais mais profundos da Terra, entende-se o por que das equipes de salvamento freqüentemente não encontrarem vestígios dos que foram sinistrados. Além disso, ainda mais difícil é procurar por sobreviventes naquelas águas quando não se sabe ao certo o local do acidente, principalmente se isso é feito algumas horas depois da ocorrência: a corrente do Golfo se move com uma velocidade de até 8 km/h, e dessa forma os destroços se espalham rapidamente.
 
 Os que preferem explicações extraterrestres para justificar os acontecimentos alegam que o Triângulo é uma das áreas com maior incidência de aparições de OVNIs, e por isso torna-se admissível admitir que as abduções alienígenas tenham causado os desaparecimentos ocorridos. Além deles, há quem defenda a idéia de que o local é um portal para outros planetas, porque nele, em algum lugar no fundo do mar, se encontra a cidade perdida de Atlântida, guardando os restos de suas avançadas tecnologias.
 
FERNANDO KITZINGER DANNEMANN
Contador de Histórias
 
 
Danilo Ventura (universitário) [email protected]
 
Fonte: Danilo Ventura

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