Itapira era bonita e formosa. Tinha no centro da cidade um calçamento de paralepípedo. Era um calçamento adequado, corretamente ecológico. As águas de chuva escorriam nos vãos das pedras e ali permanecia até vir a seca. Mas com o tempo, dizia-se que o asfalto era melhor.
Em Itapira, a oposição de Barros Munhoz em campanha criticava o paralepípedo. Uns dizia: Faz trinta anos que é assim. Desde quando eu era moleque!
Muito bem! No governo seguinte iniciou um programa de asfalto e iluminação pública.
A oposição que mentia teve que engolir o plano da Prefeitura; E ficaram martelando na cabeça dos itapirenses que não era justo o pagamento; Que estava pagando algo que já estava no IPTU; Alguns até entraram com ação para que não cobrasse mais.
De tanto falar mal do asfalto e da iluminação, o grupo de Munhoz remanesceu com apenas o pessoal que trabalhava na Prefeitura. Enfim ganharam a eleição. Os mesmo que em 94 prometeu o asfalto e a iluminação, estava usando aquilo como ônus para convencer uma população que, em cada 4 anos renova a esperança de uma política sólida e justa.
Em oito anos vieram apenas para usar e desfrutar do Poder!
Deixaram a folha esgotada; O IPTU está defasado; Não existe mais postura fiscal entre o comércio e as residências;
Acredite-se quiser: Até o código de Municipal que existia no Jurídico sumiu!
Jesuel Mariano da Silva
OAB/SP 278.504