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Itapira, 19 de Maio de 2024
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14/12/2016 | Dívidas de empresas e famílias atrasam recuperação da economia, diz Meirelles
Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles comenta em coletiva a aprovação da PEC do teto dos gastos (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O endividamento das empresas e das famílias é o grande responsável pelo atraso na recuperação da economia, disse hoje (14) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele afirmou que a demora na tomada de medidas para enfrentar uma crise que dura dois anos tornou mais longo o processo de recuperação. Ele reafirmou que a economia voltará a crescer em 2017, principalmente a partir do segundo semestre.

?Esse é o padrão no mundo todo. Se uma crise é enfrentada rapidamente, com as famílias e as empresas com situação financeira em ordem, o país se recupera logo. A crise atual começou em 2014, mas só começou a ser combatida em 2016, quando havia muitas empresas afetadas e gente demitida?, explicou o ministro em seminário promovido pelo jornal Correio Braziliense.

O ministro disse que a demora para as famílias e as empresas normalizarem a situação financeira levou ao atraso na recuperação econômica. Ele, no entanto, ressaltou que os problemas foram herdados do governo anterior e considerou um bom sinal o fato de o endividamento das famílias estar caindo.

?A reorganização empresarial e do parque produtivo não acontece do dia para a noite. As famílias que ficaram endividadas começam a diminuir as dívidas. Por um lado, é uma boa notícia que o total de endividamento das famílias caindo. Por outro, é uma notícia ruim porque elas ainda não estão consumindo?, declarou.

Meirelles reafirmou a projeção apresentada ontem (13) de que, na comparação entre o quarto trimestre de 2015 e o quatro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) crescerá 2,8%. Para o ano inteiro, no entanto, a pasta estima expansão de apenas 1%, por causa do carregamento da crise deste ano nos primeiros meses de 2017.

De acordo com o ministro, a recuperação do emprego começará um pouco mais tarde, por volta do meio do ano. Ele considerou que a aprovação da emenda constitucional que introduz um limite de crescimento para os gastos públicos é uma medida histórica, que representa apenas a base para o início da recuperação econômica, ao trazer mais confiança para empresários e investidores.

?Estamos enfrentando [a crise] bem e com sucesso. A PEC [proposta de emenda constitucional] do teto dos gastos foi aprovada, a reforma da Previdência foi apresentada no Congresso. Temos medidas aprovadas recentemente, como a lei de governança das estatais, com efeito no médio e no longo prazo, e a reforma da legislação do pré-sal, que desobriga a Petrobras de investir em todos os campos?, acrescentou o ministro.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/dividas-de-empresas-e-familias-atrasam-recuperacao-da-economia-dizWellton Máximo ? Repórter da Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

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