Pelo menos, na área jornalística, estamos dando uma reviravolta histórica. Houve um tempo em que os dois únicos jornais do município eram controlados por mogimirianos: a “Folha de Itapira” era impressa em Mogi-Mirim, dirigida por Arthur de Azevedo; o jornal “Cidade de Itapira” era baseado aqui, mas a propriedade e a direção cabiam ao, também mogimiriano, Jonas Alves de Araújo.

A partir de maio voltará a circular em Mogi-Mirim e, provavelmente, em Mogi-Guaçu e Estiva o jornal “O Impacto”, que fundado em 1981, encerrou as atividades em 2001, sem ver seu nome descomprometido com a qualidade que o jornalismo interiorano exige. Voltará sob a responsabilidade de Paulo Henrique Tenório, o mesmo jornalista que respondia pela editoria à época do encerramento, fato que garantirá ao “O Impacto” renovado as características de jornalismo crítico e independente aos poderes constituídos.

Beto Trevelin, fundador e diretor do jornal “A Tribuna de Itapira”, depois de implementar em Itapira um jornal com a maior circulação dentre os títulos regionais, levará ao “O IMPACTO” a verve do sucesso. Além de produzi-lo em sua gráfica, que hoje presta serviço para vários jornais da região, levará a sua posição política além fronteira. Certamente, fará suas habituais críticas aos prefeitos Caros Nelson e Dr. Paulinho, com mais intensidade por lá, e, como não poderia deixar de ser, ao arqui-rival Barros Munhoz.

Considerando os comentários sobre a fragilidade dos jornais que circulam naquelas cidades, como verdadeiros, “O Impacto”, ao receber a aprovação dos leitores mogimirianos e, talvez guaçuanos, relativamente ao estilo administrativo-editorial “Beto Trevelin”, o Grupo Tribuna se tornará a maior empresa jornalística da região, tanto no campo gráfico, como no editorial.