Laura tem apenas 5 anos, mas sabe o valor de um cardápio saudável. "Me acostumei a comer verduras e legumes, e gosto muito". Porém, o que ela mais gosta é brincar na horta e comer o que é cultivado. "A gente vai na horta para colher verduras, e, às vezes, a gente brinca de jogar terra no amigo". Laura nem imagina que essa brincadeira de plantar e colher é um aprendizado pra toda vida: de respeito ao meio-ambiente e á saúde. Ela faz parte do Projeto Horta Educativa, há um ano implantado na creche do Palácio dos Bandeirantes, e lançado para o Estado de São Paulo por Lu Alckmin, Presidente do Fundo Social de Solidariedade, nesta quarta, 28.

“Testamos o projeto com educadores e alunos em uma horta implantada ao lado da creche do Palácio dos Bandeirantes e outra na Casa da Solidariedade II. As crianças tiveram aulas teóricas e práticas. Plantaram, cultivaram e passaram a comer as hortaliças, inclusive em suas casas. Por isso, resolvemos expandir o projeto, inicialmente para 100 cidades do Estado”, disse Lu Alckmin.

O objetivo do programa é estimular a Educação Ambiental, Nutricional e a Valorização do Meio Rural via Horticultura, abrangendo crianças de 4 a 8 anos (idade em que estão formando o paladar). O Fundo Social vai fornecer a cada escola participante um kit com ferramentas, sementes, carrinhos e materiais didáticos desenvolvidos tanto para aluno, como para educador e, também, para família. “Queremos que as crianças possam semear, ver crescer, colher, compartilhar e aprender a comer”, ressalta a secretária de Estado da Agricultura e Abastecimento, Mônika Bergamaschi, parceira do projeto.

A Horta Educativa vai além da escola, de acordo com a educadora Fátima D'Auria, as crianças conseguem levar para a casa a nova proposta nutricional. “Várias mães me contam que os filhos pediram maçã de sobremesa, porque é natural e faz bem”. E para Lu Alckmin é também oportunidade de prevenir doenças: “com a Horta Educativa pretendemos não só melhorar a alimentação das nossas crianças, mas reduzir o índice de doenças, como obesidade e diabetes”, finaliza a primeira-dama.