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Itapira, 25 de Agosto de 2025
Notícia
15/04/2011 | ITAPIRA - Investigações complicam a vida do estuprador suspeito, preso quinta-feira.

M.J.L., 32 anos, ex-guarda municipal, morador do Jardim Soares, está preso. Teve a prisão temporária - cinco dias, até terça, 19/4 - decretada pela 2ª Vara de Justiça de Itapira, trancafiado num presídio da região. É suspeito de ser o estuprador que vem atuando em Itapira e região, desde o ano passado. Pesa sobre ele oito estupros.
Das quatro vítimas que foram acionadas para a identificação, três o reconhecedram: pela voz, pelos olhos e pelo porte físico. O meliante atacava suas vítimas usando um capuz. Com um mandato de busca e apreensão, a polícia apreendeu um moto e outros pertences do acusado. A moto foi reconhecida. A delegada Nagya Cássia de Andrade, responsável pela delegacia da mulher, com base nas investigações e reconhecimentos a prisão preventiva de MJL.
A identidade de MJL está sendo mantido em sigilo, assim como algumas descobertas importantes na investigação, para não prejudicar o trabalho.  
A última ação atribuída ao suspeito ocorreu no final de março quando um casal, nas prossimidades da Clinica Santa Mônica, foi sequestrado, levado até a
rodovia que liga Itapira e Mogi-Mirim, onde foram submetidos a atos sexuais entre si e com o estuprador. Modus operandi idêndico a outro caso, cuja vítima reconheceu a foto e disse tratar-se das mesmas características físicas. 
M.J.L. tem passagem pela polícia, pelo mesmo motivo. Em 2004 depois de tentar estuprar e matar uma agricultora jogou num poço uma criança que estava com a vítima e era testemunha do caso. A menina foi salva. O acusado foi expulso da Guarda Municipal, cumpriu alguns anos de reclusão, foi libertado em 2009. Curiosamente, em 2010 os ataques estupradores começaram a ocorrem em Itapira e Região. 
As vítimas ao declarem a violência, mostravam dados que direcionavam para um único suspeito, ele atacava com luvas, era perfumado, falava corretamente o português e tinha a genitália depilada.

Uma informação curiosa, não confirmada oficialmente, dá conta de que as suspeitas sobre M. J. L. começaram a ser levantadas a partir da ação do próprio acusado. Sempre que ocorria um estupro na cidade ele levava até os policiais conhecidos e pessoas conhecidas, não só as informações básicas, mas os detalhes dos atentados.

O outro lado
Segundo o advogado de M. J. L., Marcos de Almeida Nogueira, a prisão foi arbitrária e seu cliente está sendo injustiçado e perseguido pela polícia.

“Toda ocorrência de estupro meu cliente  é o principal suspeito. Só estou defendendo ele, porque acredito que é inocente, são muitos fatores e provas que ele não é o maníaco que estão procurando. “

“Quando uma das vítimas foi atacada, ele adentrou em sua casa às 20h e não mais saiu de lá. Tem a seu favor um CD com imagens que registra.”


 

Fonte: Da Redação do PCI

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