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Itapira, 17 de Maio de 2024
Notícia
26/10/2012 | Milton Leitão: Humanização da saúde

Contato humano, gente que gosta de gente, e tem amor em trabalhar em prol de todos, acreditar na evolução técnica e científica dos serviços de saúde, mas ter certeza de que o contato interpessoal vai melhorar na qualidade de sobrevida do paciente, isso é humanizar a saúde.

Diagnósticos e procedimentos médicos e de todos os profissionais da saúde devem ser acompanhados da necessidade de considerar os aspectos emocionais e psíquicos dos usuários e seus familiares, não pode ser apenas o protagonista da história, todos profissionais envolvidos numa equipe multidisciplinar de saúde deve no meu entendimento estar sintonizado na intimidade das pessoas, desnecessário e antipático usar de arrogância, descaso, vocação não correspondida, comercialismo e insensibilidade.

Profissionais que optaram por trabalhar na saúde tem que amar seu próximo como a si mesmo, tem que acolher compreender, acomodar, acalantar e respeitar os problemas de cada um, que nunca são iguais.

Humanizar os serviços de saúde, não pode ser apenas compreendido como os deveres inerentes aos profissionais, mas também na responsabilidade do estado e da gestão de saúde em compreender, amparar e dar condições de serviços para atendidos e atendentes.

Em minha caminhada, tenho cada vez mais, procurado rever meus conceitos e ampliar meus conhecimentos, hoje sou muito mais humanista que antes, e tenho mais entendimentos e estudos no assunto, não se pode pensar num sistema de saúde como sendo um local de assistencialismo, a prevenção e a base do sucesso do conjunto.

Cada ser humano não pode ser considerado como um número, um dado estatístico, um argumento para uma reivindicação financeira e sim como uma pessoa que precisa de cuidados, os dados estatísticos nunca se igualaram ao valor de uma vida.

Devemos sempre ter em mente que na evolução dos tempos e com o passar das épocas locais destinados à saúde como hospitais, centros de atendimentos e outros não deve ser visto como um local que se vai para morrer e sim para se salvar essa conquista do nosso povo com o auxílio e visão de nossas autoridades deve ter continuidade em todos os âmbitos e segmentos do setor.

Comunicação, falar com os pacientes onde ele estiver deve ser à tona de um sistema de saúde que funcione de verdade, as carências, desinformações, procedimentos incorretos e soberbos na relação doente/família/cuidador só leva a atritos, desconforto e o pior gasto desnecessário do dinheiro público. Trabalhar na saúde é como um sacerdócio tem duas opções: serve ou não serve.

Fonte: Milton Leitão

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