Para melhor esclarecer os objetivos deste programa – que não prevê desembolso de dinheiro por parte dos produtores - estiveram em Itapira no dia 10 deste mês a engenheira agrônoma Andrea Squilace Carvalho e a técnica agropecuária Rubia Pinheiro, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Durante aproximadamente 90 minutos as duas técnicas expuseram todos os pormenores do programa, direcionado para quem ocupa até quatro módulos fiscais (cerca de 80 hectares) .

 

Participaram cerca de 60 produtores. Entre os presentes estavam o engenheiro chefe da Casa da Agricultura, Ivo Marcos Peres Faria, e o Secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, o médico veterinário José Alair de Oliveira. Ambos enfatizaram que o programa merece uma atenção dos produtores que se enquadram dentro de suas diretrizes e que ambos os organismos que representam já estão oferecendo o apoio necessário para que haja o esclarecimento necessário e consequentes adesões.

 

Basicamente o programa se propõe em oferecer aos interessados uma assistência técnica gratuita objetivando um aprimoramento na forma de gestão do negócio a partir de um diagnóstico das principais dificuldades alegadas por cada um dos interessados. O técnico agropecuário Eduardo Augusto Martins, da Casa da Agricultura, disse que a Casa da Agricultura está empenhada em divulgar os benefícios do programa. “É um programa que visa fortalecer o pequeno agricultor oferecendo assistência para melhorar a produtividade, qualidade do produto, diminuir custos e ampliar o leque de possibilidades de comercialização da safra. É mais um programa que vem para somar”, detalhou. Ainda segundo informou , o IBS (Instituto Bio Sistêmico), que coordena o referido programa, privilegia municípios que fazem fronteira com o Estado de Minas Gerais para alavancar os negócios da cafeicultura. “É uma atividade que geograficamente falando está muito presente nos municípios com estas características, como é o caso de Itapira”.

 

Indagado se o fato do programa ser gratuito não deveria já ter despertado interesse de algum produtor, Martins disse que este é um comportamento comum do homem do campo. “São pessoas que ficam desconfiadas, principalmente quando alguém chega e diz que o benefício não tem custo. Por isso é importante a gente dar uma contribuição para que o assunto seja melhor esclarecido”, finalizou.

 

 

A engenheira Andrea Carvalho falou sobre a importância do Programa, que tem apoio do governo federal