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25/11/2010 | Projeto de Carlinhos Sartori cria Banco de Remédios

Texto prevê doações de medicamentos para serem destinados à população carente

O projeto de lei 144/2010, de autoria do vereador Carlinhos Sartori (PSDB), foi aprovado por unanimidade na noite de terça-feira durante a sessão ordinária na Câmara Municipal. O texto, que deve ser promulgado pelo Executivo, beneficia diretamente a população mais carente e apresenta uma oportunidade para suprir a falta de certos medicamentos.
Basicamente a propositura institui no âmbito do município o banco do Remédio com o objetivo de formar estoque oriundo de doações de pessoas físicas e jurídicas, devendo funcionar em local próprio a ser designado pela Prefeitura.
 “Esse projeto dá a oportunidade de pessoas, empresas, entidades, entre outros, poderem ajudar os cidadãos e regulamenta essa forma de auxílio. É o nosso povo ajudando ele mesmo”, analisou o autor.
A matéria define que a formação de estoques, classificação, verificação do conteúdo e prazo de validade, devem ser tarefas desempenhadas por profissionais das áreas médica ou farmacêutica do Quadro Próprio do Município, estudantes, estagiários e voluntários. Além disso, os remédios doados devem estar em bom estado de conservação, inclusive embalagens, com bula e prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes da data de vencimento.
“Vale frisar que o Banco do Remédio destina-se, exclusivamente, para o atendimento de pessoas comprovadamente carentes, após visita, cadastro e relatórios realizados por assistentes sociais do quadro de servidores do Município e/ou voluntários. O objetivo é que pessoas más intencionadas se aproveitem da situação. Fiz questão do colocar no projeto também que a Prefeitura deve incentivar as doações por meio de campanhas e outros meios”, explicou Sartori.
 Durante a sessão de terça-feira, o parlamentar defendeu o texto durante o pequeno expediente (espaço reservado para os discursos dos vereadores). “Sabemos que faltam remédios nos postos de saúde. Temos, por exemplo, a escassez de medicamentos destinados à diabéticos, e, até mesmo uma fitinha que faz o teste de glicose em pessoas, sendo imprescindível para o bem estar das pessoas. Além disso falta medicamento para hipertensão e outros anti-convulsivos. Uma parcela da população não precisa de remédio para simples tratamentos, e sim para a sobrevivência”, alertou.

Fonte: Camara Municipal de Itapira

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