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Itapira, 18 de Maio de 2024
Notícia
13/04/2015 | Reunião semanal: Sala de situação da dengue avalia e discute os casos da semana
Itapira vive a pior epidemia de dengue da sua história. Desde janeiro, nove óbitos foram registrados, outras três estão sendo investigadas.  Até o último levantamento fechado em 4 de abril, 4.172 casos foram registrados.
 
Epidemia
 
Em 19 de dezembro de 2014 diante do aumento no número de casos confirmados (380) e notificações (805) a Secretaria Municipal de Saúde anunciou o estado de alerta. No dia 5 de janeiro de 2015 o prefeito José Natalino Paganini decretou o estado de emergência, suspendeu o carnaval e outros eventos que pudessem multiplicar o número de mosquitos infectados.  
 
Em 5 de janeiro, a administração municipal já havia decretado emergência. Por conta da epidemia de dengue, até os eventos de carnaval foram cancelados este ano. Cerca de 200 funcionários passaram a fazer o bloqueio dos criadouros, nebulização de rua e nebulização costal nas propriedades com apoio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo), vistorias em todas as residências e mutirões de limpeza.
 
Mortes na região
 
Foram registradas mortes em decorrência do vírus em Amparo, Águas de Lindóia, Campinas, Limeira, Mogi Mirim e Sumaré.
 
Instalada para acompanhar as ações de combate à dengue no município, a Sala de Situação envolve várias secretarias da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente, Serviços Públicos e Vigilância Epidemiológica, além dos representantes dos departamentos: Fiscalização de Posturas, Jurídico, Vigilância Sanitária, Rede Básica de Saúde, Planejamento e Laboratório de Análise Clinicas.
 
Desde o dia 22 de outubro a Sala de Situação se reúne, todas as segundas-feiras para discutir e avaliar das ações no combate a dengue em nosso município na semana, com a finalidade de planejar as ações e manter todos os setores da administração informados dos procedimentos realizados e os a realizar.
 
Na reunião desta segunda-feira, 13, mostraram que os números da dengue no município estão mantendo a tendência de queda, no entanto, está sendo intensificada a divulgação para que a população procure um médico na UBS mais próxima ou o Pronto Socorro do Hospital Municipal diante de qualquer sintoma da doença. Alerta para que a população não recorra à automedicação e nem banalize a dengue, pois ela pode matar.

Casos de dengue crescem 240% no País em relação a 2014; SP já vive epidemia
 
Fabiana Marchezi
Do UOL, em Campinas (SP) 13/04/201518h37


O número de casos de dengue registrados no Brasil em 2015 já é 240% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Até o dia 28 de março deste ano, o País registrou 460,5 mil casos da doença, enquanto no ano passado, no mesmo período, foram 135,3 mil casos. O balanço, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Saúde mostra que, em média, 215 brasileiros contraem dengue por dia.

O número de mortes por complicações da doença também avançou 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, 132 pessoas já morreram por causa da dengue. Em 2014, foram 102.
 
Entretanto, se os números forem comparados com 2013, houve redução tanto no número de casos quanto no de mortes. Naquele ano, foram contabilizados 730,8 mil casos e 278 óbitos na mesma época.
 
São Paulo
Com 257.809 casos confirmados, São Paulo concentra mais da metade dos casos do País. O número é quase 700% maior que o mesmo período do ano passado, quando 35 mil pessoas foram infectadas.
 
Com isso, o Estado já tem 585 casos para cada 100 mil habitantes, o que o coloca em situação de epidemia. Para a Organização Mundial da Saúde, a cada 300 casos registrados em um universo de 100 mil habitantes já configura epidemia. O Estado também é o maior no número de mortes: 99. No ano passado, foram 15 óbitos no mesmo período. Em 2013, o Estado também viveu uma epidemia da doença.
 
Os municípios com maior taxa de incidência, ou seja, maior número de casos em comparação à população, em São Paulo, são Trabiju, com 14.303 para 100 mil habitantes; Paraguaçu Paulista, com 13.738/100 mil habitantes; Estrela D'Oeste, com 11.513/100 mil habitantes e Florínia, com 9.039/100 mil habitantes.
 
Ainda segundo o balanço do Ministério, os estados do Acre, Goiás e Mato Grosso do Sul também enfrentam epidemia. A região Centro-Oeste apresenta maior incidência de casos, com 393,3/100 mil habitantes (59.855 casos), seguida pelas regiões Sudeste com 357,5 /100 mil habitantes (304.251 casos), Norte com 112,4/100 mil habitantes (19.402 casos), Nordeste com 91,2/100 mil habitantes (51.521 casos), e Sul com 88,8/100 mil habitantes (25.773 casos).
 
Recursos
 
Para tentar conter o avanço da doença, o Ministério repassou um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Os recursos são exclusivos para qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya, o que inclui a contratação de agentes de vigilância.
 
Do total repassado, R$ 121,8 milhões foram para secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões às secretarias estaduais. O recurso adicional é exclusivo para ações contra dengue e chikungunya e não possui caráter permanente.
 
Os recursos são repassados via Fundo Variável de Vigilância em Saúde e o valor representa um subsídio de 12% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde, de R$ 1,25 bilhão. Para o Estado de São Paulo, o mais afetado pela doença, o órgão enviou 28,6 mil litros de inseticida para o combate às larvas do Aedes Aegypti, além de materiais como kits diagnósticos, guias e manuais de manejo clínico.


 

Fonte: Da Redação do PCI

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