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Itapira, 18 de Maio de 2024
Notícia
30/10/2013 | Secretária condenada... Mais de uma vez!

 

No Brasil, a imprensa nem sempre observa os requisitos básicos de cidadania para realizar o trabalho informativo. Convenhamos! Quem não respeita tais princípios, não pode jamais se intitular defensor do povo. Pode, no máximo, dizer que defende parte dele, não necessariamente a maioria.

A regra é clara, a Constituição Brasileira determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Logo, ninguém deve ser condenado por antecipação, nem passar por constrangimentos ou ter o seu nome achincalhado perante a opinião pública, antes que as acusações sejam solidificadas. A sentença é suspensa até que uma decisão definitiva a mantenha ou a modifique.

Pois bem, Flavia Rossi por conta de um folheto, como tantos outros que circularam na campanha eleitoral de Mogi Mirim no ano passado, sofreu denúncia do Ministério Público acusada de denegrir a promotora Cristiane Correa de Souza Hillal. Para o grupo político que apoiava a candidatura de Flávia, algumas pessoas estavam destruindo a Santa Casa daquela cidade e tinham, segundo o folheto, justamente a cobertura da promotora.

O deputado Barros Munhoz chegou a dizer, categoricamente, nesse final de semana, que como coordenador da campanha de Flávia Rossi, se era devida qualquer condenação pela emissão do referido folheto, essa pessoa deveria ser ele, que leu, concordou com o inteiro teor, autorizou a impressão e a distribuição. E completou: “Fizemos o que achávamos que era certo naquele momento. O povo precisava saber das barbaridades que estavam acontecendo na Santa Casa de Mogi Mirim e não tenho a menor dúvida em afirmar, já disse isso várias vezes, a ação do ministério público influenciou o resultado daquela eleição.”

A decisão do juiz eleitoral Fábio Rodrigues Fazoli não discutiu, nem condenou as denuncias contidas no referido folheto, pautou-se fundamentalmente na tentativa de envolvimento da promotora nas barbaridades narradas. A sentença, no entanto, já estava convertida em prestação de serviços comunitários. Logo, foi insensatez dupla aventar a condenação antes da decisão final e a hipótese de prisão em regime aberto quando a sentença não considerou tal situação.

Mas não é só em Mogi-Mirim que Flavia Rossi foi “condenada”. Desde que assumiu a secretaria, vem sendo uma das secretárias “mais condenadas” do governo Paganini. Ela enfrentou grandes problemas como a organização estrutural, a demora na entrega dos uniformes, o cadastro único das creches, dentre outros. Ações que mexeram na estrutura e pessoas. Mas Flávia, por conta da sua experiência vêm apresentando resultados significativos. Prepara agora, as provinhas de avaliação do trabalho educacional realizado. Para alguns profissionais, uma temeridade, pois pode demonstrar onde o trabalho não está sendo executado como deveria.  

Os oposicionistas, na ânsia de buscar espaço para os seus impublicáveis interesses, trocam a oportunidade de apresentar projetos alternativos de governo, para conturbar bons trabalhos que vem sendo realizados na tentativa de levar o governo atual ao fracasso, mas que no fundo destina o povo ao fracasso. Isso é postura de política consequente e moderna?

Uma coisa é certa, quando se tenta tirar alguém do posto utilizando argumentos não comprovados ou não relacionados com a função, na base do mexerico, é porque não se quer que essa pessoa continue resolvendo problemas, nem apresentando soluções. 

Para algumas pessoas que perguntaram ao prefeito Paganini se ele pretendia exonerar a secretária Flavia Rossi depois dessa “condenação forasteira e descontextualizada” a resposta foi lacônica: “de jeito nenhum!”.

 

Reajuste dos policiais. Depois da incansável batalha na qual o deputado Barros Munhoz teve participação ativa como líder do governador, foi aprovado, nesta terça-feira, o PLC que reclassifica os vencimentos da policia civil e científica, da Polícia Militar, da Secretaria da Segurança Pública e da Administração Penitenciária. O reajuste geral, não retroativo, é de 7% e o aumento beneficia, também, aposentados e pensionistas.

 

Nem tudo está perdido. Apesar da categoria não ter ficado totalmente satisfeita com o reajuste aprovado, o deputado Barros Munhoz, que atuou na linha de frente, não saiu do episódio chamuscado. Representantes da categoria conseguiram entender a posição do líder em defender os interesses do executivo, mas também entenderam que o deputado, por conta da sua liderança e posições nas reuniões realizadas, poderá ser um interlocutor confiável e eficaz nas próximas negociações.

 

O que é que Itapira tem! Nesta terça-feira, o prefeito Paganini esteve em São Paulo percorrendo várias secretarias, encaminhando ofícios e acompanhando os pedidos já realizados. Nesta quarta-feira voltará à São Paulo, desta vez no Invest SP para apresentar para um plateia de empresários brasileiros e alguns estrangeiros a estrutura que Itapira oferece para futuros investimentos. Paganini e Guto pretendem levar e, se possível, lançar uma grande tarrafa.

 

Made in Itapira. Todo mundo sabe que o projeto bolsa-creche foi um ato inédito em nossa região. Pois bem, quando voltava de São Paulo, Paganini passou em uma reunião em Mogi-Mirim onde estavam presentes vários prefeitos. No final, quase todos queriam saber detalhes do bolsa-creche de Itapira. Paganini se comprometeu a repassar, para os vizinhos, a estrutura do projeto.  

 

Sem projetos. A 37ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vereadores realizada nesta terça-feira foi marcada pela ausência de projetos, tanto de autoria do Legislativo como do Executivo. O expediente foi iniciado pela leitura de votos de pesar e seguido apenas de requerimentos e indicações. Nem mesmo na Ordem do Dia havia algum projeto.

 

Sossego? Aliás, a sessão foi marcada também pela calmaria entre os nobres edis. Também, pudera, sem nenhuma matéria relevante não tinha nem o que discutir. Alguns vereadores aproveitaram até para colocar a leitura do jornal em dia.

 

Fiscalizar ou executar? O clima de paz só chegou ao fim durante a Ordem do Dia, quando duas matérias foram reprovadas pela maioria dos vereadores. A primeira era um requerimento do vereador César da Farmácia, que pedia que os reajustes do SAAE passassem antes pela Câmara. Tendo como voto a favor somente de Rafael Lopes, a negativa gerou o descontentamento do representante do PT, que afirmou que o trabalho dos vereadores é fiscalizar.

 

Denorex. A proposta de colocar para a Câmara a aprovação dos reajustes das tarifas do SAAE parece ser atraente, mas esconderia, se aprovada, um grande perigo. No futuro ela poderia ser usada tanto para o bem como para o mal. Reajustes superiores que tirariam o ônus do executivo, por conta da ação dos vereadores, ou inferiores que poderiam colocar a autarquia em sérias complicações financeiras ao ponto de inviabilizá-las.

 

Correção. É bom lembrar que o executivo sabe até onde pode ir. Sabe que não pode praticar reajustes extorsivos. Foi por conta de reajustes extraordinários, no início deste ano, que o vice-prefeito Dado Boretti, então presidente do SAAE, se desentendeu com o grupo político e o novo presidente Zé Armando refez os calculos e devolveu o que foi cobrado a maior.    

 

Populismo. Tem certas decisões que são eminentemente políticas, na tentativa de agradar a população, mas que podem ser desastrosas, no futuro, para essa mesma população. É o caso do IPTU. Não se sabe quando, quanto e nem como o congelamento do imposto será interrompido. Mas uma coisa é certa, um dia vai ter que acontecer. O município de São Paulo passou por esse problema e agora está tentando consertar!  

 

20 por 80. A segunda negativa veio em uma indicação do vereador Rafael Lopes, que sugeria a criação de uma Política de Recursos Hídricos no município. Não contente com o resultado, ele ironizou dizendo que fica “envergonhado diante da população por uma indicação tão simples ter sido rejeitada”. Então, mas o vereador esquece que os vereadores representam a população, no caso, oitenta por cento.

 

Cadê? Aliás, nesta terça-feira, havia vários agendamentos para o médico ortopedista que está atendendo no CAIS. Segundo informações recebidas por esta redação, muitos pacientes ficaram na mão. Seria um novo afastamento ou o doutor tinha outros assuntos para resolver?

 

Bastava votar contra, mas votou a favor. Teve vereador que aproveitou o voto de congratulação pelo aniversário do deputado Barros Munhoz para desfiar mais palavras de descontentamento quanto às atitudes do governo do PSDB. Foi tão fora de hora que o presidente da casa chamou até a atenção do nobre edil para que ele se contivesse apenas no assunto debatido.

Fonte: Da Redação do PCI

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