Após usufruir de alguns dias de descanso ao final do ano passado, a primeira semana do deputado Barros Munhoz em 2016 foi de intensa correria por conta dos muitos afazeres relacionados à atividade parlamentar e, especialmente, no que concerne às suas responsabilidades na condução de assuntos de interesse do governador Geraldo Alckmin em discussões importantes dentro da ALESP. Apesar de formalmente não desempenhar função de liderança do governo, por sua capacidade de articulação e experiência, continua sendo muito requisitado para “apagar incêndios” e dar encaminhamento a muitas questões que lhes são atribuídas pelo vasto cabedal de relacionamentos que cultiva diariamente na órbita da política paulista.
Na tarde de quinta-feira (07/01), Munhoz deu expediente no seu escritório político local, onde abriu um espaço em sua agenda para falar com A Gazeta. Mostrava-se surpreendentemente bem disposto e bem humorado. Durante quase uma hora, falou a respeito de vários temas, entre os quais, a situação política local, num ano de eleição municipal. Bem a seu feitio, atacou adversários, fez uma defesa veemente da administração do prefeito Paganini, colocando à mesa elementos novos em sua avaliação como o que entende como um trabalho de resgate das finanças municipais num momento delicado para a grande maioria dos prefeitos, muitos dos quais, ainda às voltas com pagamento de 13º salário de servidores. “Não tenho dúvida, vamos ganhar as eleições”, disse em tom de enorme confiança. Veja os principais trechos da entrevista.
Situação calamitosa
Munhoz iniciou suas observações abordando a atual situação do país, afirmando que “infelizmente vai piorar muito ainda”. Ele
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