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Itapira, 21 de Junho de 2025
Notícia
21/09/2011 | DROPES: 46º capítulo

 

 

É mais que o sabonete Lux, lembra? Dez entre dez apaixonados pela política elegeram o Dropes como leitura obrigatória, a cada capítulo. Os principais mandatários, tanto da esfera local, como estadual, ligados na cidade, estabeleceram uma tarefa especial às suas assessorias de imprensa. Acompanhar as atualizações do Dropes, imprimir e colocar sobre a mesa de trabalho, para a leitura da hora. Esta coluna agradece penhoradamente a deferência.

Prova de imparcialidade. O povo brasileiro está cansado de saber. Quando os políticos de todos os lados reclamam de um determinado órgão de imprensa, com certa frequência, é sinal de imparcialidade. O Dropes agradece as reclamações.

É choro de lá. Os aliados de Munhoz reclamam de algumas piadinhas, das notícias quase confidenciais e do grande espaço que o PCI tem dado à Prefeitura e à Câmara Municipal. Eles acham que o PCI promove demais o Novo Tempo, sem merecimento, enquanto que quase nada do deputado é noticiado. Pura ciumeira. Para conhecimento da trupe, tudo o que chega do presidente da ALESP é postado. Só é apartada do nível Itapira e colocado no São Paulo, quando o assunto se refere a outra cidade.

É choro de cá. Manoel Marques reclama que noticiamos muito Barros Munhoz, além do merecido, e que o PCI pega leve quando entrevista o deputado e pega pesado quando é gente do Novo Tempo. Reclama, também, que o pé dele já está calejado. Durma-se com um barulho desses. O volume de notícias, de um e dos outros, está disponível para o internauta ver quando quiser e contar. A defesa é, portanto, desnecessária. Quanto ao pegar leve ou pesado, é natural: a galinha do vizinho é sempre mais gorda.

É choro de acolá.  Adeptos do pré-candidato Alberto Mendes estão reclamando que o Dropes colocou o pedetista na geladeira para tentar frear o crescimento do nome dele, junto à população itapirense. Nada disso! Vejam se tem graça. As colunas políticas vivem de informação e só não as publica quando elas não acontecem ou não chegam à redação. Coluna política, só tem graça e só é levada a sério quando não privilegia ou segrega ninguém. As portas do PCI estão abertas, hoje e sempre.

Assim não, né Mané. Todos os profissionais de mídia de Itapira falam por uma boca só. Manoel Marques pode ter todos os defeitos do mundo, mas é o que melhor assimila as críticas entre todos os políticos importantes da cidade. Além disso, ele consegue se relacionar muito bem, pelo menos aparentemente, com as pessoas que lhe dirigem tais críticas, desde que estabelecida uma comunicação. Mas algo anda mudando na cabeça do vereador. Ultimamente ele tem se mostrado mais arredio, mais agressivo. O que será que está acontecendo?

Mané tem razão num ponto. De fato ele e o Novo Tempo têm angariado mais comentários negativos do que a soma dos oposicionistas. Mas aí o presidente da câmara e pré-candidato precisa entender que a situação, na condição de vidraça, é mais propensa aos erros e à marcação da imprensa. Basta lembrar, como era aquela fase, nos últimos dois anos da administração Barros Munhoz. Só dava situação, nas críticas, e ferozes.             

Mais do que depressa. Foi só o Dropes 43 publicar que Barros Munhoz tinha paralisado as reuniões de cúpula, menos de três horas depois, todo mundo estava convocado para mais uma reunião de trabalho. Nela, o deputado fez um relatório da situação geral (o dropes não teve acesso a esse relatório, senão seria publicado) e aceleraram a discussão para a definição do candidato. Há quem diga que o nome do pré-candidato está definido, mas ninguém quis entregar o ouro. Uma coisa se sabe: não há nome novo.

A Sonia dos velhos tempos está de volta. Eis outro membro da política local, extremamente combatida por muita gente, mas que ninguém lhe nega a combatividade precisa e natural. Aliás, quando ela deixou de seguir a canção, ganhou críticas e perdeu votos. A CPI do Desvio, ao que tudo indica, só não irá para pizza, graças à ação dela. Na sessão de terça, 20, ela fez um belo discurso questionando o ato de Mário da Fonseca, em atitude protelatória, que exigiu a entrega da ata da Câmara que instalou a comissão, para prestar as informações solicitadas pela CPI.

Ela disse com quase todas as letras. Quero não acreditar que o prefeito Toninho Bellini esteja envolvido nesse desvio. Mas hoje eu já não tenho tanta certeza disso. Ao invés de prestar todas as informações, o mais rápido possível, Mario da Fonseca – espero que mais por um lampejo burocrático, do que por uma ordem superior – está tentando ganhar tempo. Ele sabe que a CPI tem prazo para terminar. Ele sabe que quanto menos tempo nós tivermos para analisar os documentos, melhor para quem fez o que não deveria e não poderia ser feito. Isso é sinal do quê?

Ela confia no marido. De onde viria tanta certeza? Antonio Carlos dos Santos ocupou a secretaria envolvida na CPI por um mês. Teoricamente, ele poderia estar enleado no caso. Mas Sonia põe a mão no fogo por ele. Segundo informações de um petista, aportada na redação do PCI, a certeza de Sonia vai além dos lençóis macios. Antonio Carlos teria sentido um cheiro não agradável no tempo em que ocupou a secretaria. Para não feder mais, pegou a trouxa com outros reclamos e picou a mula.

O informante completou. Antonio Carlos, nunca disse nada além dos gabinetes especiais, mas em alguns momentos mostrava-se incomodado com algumas coisas que pareciam periclitantes. Reclamava da falta de atenção e da má disposição do governo em querer boas soluções. Até que um dia, desembestou e disse: “querem saber de uma coisa? Vou cuidar da minha vida. Cansei. E partiu, sem olhar para trás.”

Enquete PCI. Encerrou domingo, dia 18, a enquete em que o PCI acompanhou a consulta pública da câmara municipal sobre o número de vereadores. 6,19% apontaram para o aumento de um vereador, 11,5% quer quinze vereadores na câmara, 30,09% quer que fique do jeito que está e a maioria, 52,21%, quer o menor número possível. Essa enquete é desprovida de metodologia científica, mas que ela reflete uma tendência que pode ser facilmente verificada na cabeça do eleitor, não há a menor dúvida. Vamos ver onde a consulta da câmara vai nos levar.  

A Lenda da carocha. Era uma vez um pacato cidadão, que adorava os deuses de então, mas vivia tomado de preocupação e medo. Esses deuses eram malvados, chegavam às raias do sadismo, sem comiseração. Veio a deusa Vênus e a vida desse pecador parecia ter encontrado a luz, mas continuava oscilando entre as trevas, a luz negra e a corda no pescoço. Caminhava de cabeça baixa, mas dormia a noite inteira. Agora, de novo, assombrações rodeiam a sua cabeceira e a noite passou a ficar mais longa. (fragmento de um texto do tempo da ditadura militar, escrito antes do início da primavera de 1968).           

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI

Fonte: Da Redação do PCI

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