15/04/2015 | Nino Marcati: A inveja que mata (Parte I)A inveja é o sentimento mais deplorável da humanidade. O livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia, classifica essa manifestação humana como a responsável pelos males do mundo por conta da inveja do diabo em relação ao poder de Deus. Não foi à toa que o catolicismo colocou a inveja na lista dos sete pecados capitais. Abstraindo os conceitos religiosos, trata-se de um sentimento que a civilização, há tempos, estuda e tenta entender. Antes, através dos pensadores, hoje à luz dos estudos científicos.
São Tomas de Aquino, um dos primeiros filósofos a pensar no assunto, partiu da ideia de que a inveja nascia da tristeza de um indivíduo em relação aos talentos alheios. Questionava o porquê esse sentimento tinha que ser mau e pecaminoso. Chegou à conclusão de que a maldade não radica no sentir, ou na paixão, mas no que dela pode advir: “não é mau se entristecer porque os outros têm aquilo que me falta”, enunciou.
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