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Itapira, 25 de Abril de 2024
Artigo
20/07/2015 | Nino Marcati: No ano que vem tem troca-troca. Preparemo-nos, então!

Conheço um monte de gente que tem ojeriza quando o assunto política entra ou passa por perto da conversa ou da leitura. Usam como argumento de defesa os maus exemplos constantes. Para essas pessoas, a atividade política é coisa suja e quem se mete com ela só o faz por interesses escusos e coisa e tal. Considerando que atividade política é necessária para a manutenção e evolução das sociedades organizadas, seguramente, esse suposto afastamento, essa negação e esse desconforto são tão ou mais nefastos do que as diabruras politicas cotidianas.

Condena-se a atividade política como se ela fosse a responsável por todos os malfeitos. Condenação esta que pode ser caracterizada como deturpação conceitual. Condenável, não é a atividade política, mas os responsáveis pela condução dela. É como condenar a atividade médica pelos erros e os péssimos atendimentos oferecidos aos usuários do SUS ou dos planos de saúde mais conhecidos. Ampliando o raciocínio, estariam nas mesmas condições: as atividades jurídicas, empresariais, prestadoras de serviços... Confirma-se o velho chavão: em todas as atividades humanas existem os bons e os maus elementos. Na perspicácia popular, a atividade política, os maus são predominantes. É bem capaz! Mas tem um detalhe desconcertante: dentre todas elas, a única atividade abastecida por nós é a política. Felizmente, ninguém chega lá sem o crivo popular.

Nenhuma outra atividade ganha tanto espaço midiático como a política. Informação que nos permite acessar aos fatores positivos e negativos em todas as situações, permitindo grau razoável de análise para a manutenção ou para a mudança que se fizer necessária. Para melhorar esse grau de análise não podemos partir do pressuposto de que todo mundo é farinha do mesmo saco. Há diferenças!
 
Em tese, todos os políticos tentam fazer o que podem para agradar aos eleitores, como uma espécie de paga antecipada pelo voto futuro. Nem sempre conseguem agradar a todos, mas deixam rastros dos bem feitos. Discutir, falar sobre esses assuntos nos leva à politização e nos assessoram na condenação definitiva ou na absolvição diante das críticas irresponsáveis. O povo brasileiro, por falta dessa politização, costuma cair nas esparrelas e na hora de votar falta-lhe consciência política para a escolha adequada.
 
É preciso saber separar o joio do trigo. Nenhuma avaliação é positiva sem a consolidação do conhecimento. Eleger ou reeleger um candidato que deu mostra inequívoca de má índole ou de despreparo ou de falta de compromisso com o bem comum é tão danoso quanto deixar de eleger um bom candidato por conta das maledicências atiradas ao vento, carente de discussões mais aprimoradas.
 
A atividade política é apaixonante. Ela mexe com a nossa essência evolutiva como seres humanos e como sociedade. Afastar-se dela, como assunto ou como participante direto ou indireto, não ajuda em nada. Só atrapalha.
Fonte: Nino Marcati

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