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Itapira, 25 de Abril de 2024
Notícia
18/09/2014 | Coordenador da Apeoesp afirma que são diversas as causas de violência nas escolas
 
O coordenador regional do Sindicato dos Professores em Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Nevile Aparecido Damarino, 50, fez uma análise do quadro de violência que segundo ele preocupa educadores em todo o Estado de São Paulo. “Estamos nos mobilizando para tentar colocar um paradeiro numa verdadeira onda de ameaças a professores dentro da sala de aula”, diz.
 
Segundo Damarino, são muitos os exemplos de agressões que chegam à direção estadual da Apeoesp. Em Itapira, segundo avaliou, ocorrem casos pontuais.
 
Ao ser questionado a respeito de um caso relatado por A Cidade em sua edição do sábado, 06, dando conta de uma briga entre estudantes da Escola Antonio Caio e que resultou numa reação da família de uma menina de 15 anos que se sentiu ameaçada por uma colega de classe, Damarino também considera que estes têm várias fontes de origem, fornecendo uma curiosa versão, a de que o processo de progressão continuada - método pelo qual a Secretaria Estadual de Educação aprova todos os alunos da rede - possui parcela de responsabilidade neste processo. “Quando um estudante se esforça no seu dia a dia, ao observar que o colega que não levou nada a sério será aprovado também, certamente isso cria um ambiente de revolta interior que acaba eclodindo em situações específicas”, teorizou.
 
Ele critica ainda o fato de estudantes usarem de forma indiscriminada aparelhos eletrônicos em sala de aula, principalmente telefones celulares. “O estudante de posse de seu aparelho celular fica conectado com o que ocorre fora da sala de aula e fica se alimentando de fatos que muitas vezes ocasionam discussões”, mencionou. Ele conta que apesar da proibição do uso destes aparelhos em sala de aula, a maioria dos alunos desrespeita a regra e na sua avaliação, se um professor tentar tirar o aparelho do estudante, pode ser processado por este.
 
Fora da escola
 
A Cidade ouviu também uma das chamadas professoras mediadoras, especializadas em conflitos, que atuam na cidade sobre esta questão da violência entre estudantes. Sob condição de anonimato, ela contou que os casos como da Escola Antonio Caio são raros. “Na minha escola faz muito tempo que não observo nada parecido. Por outro lado, a gente sabe que fora da escola o pau costuma quebrar”, alertou. A professora também atribui ao uso de aparelhos eletrônicos parte deste comportamento. “Estas brigas normalmente ocorrem a partir de discussões iniciadas nas redes sociais e no que se refere às meninas , normalmente as brigas ocorrem por causa de namorado”, avaliou.
 
Retificação
 
Na matéria intitulada “Briga entre meninas na Escola Antonio Caio vira caso de polícia,” veiculada no sábado, 06, houve troca de iniciais das estudantes envolvidas, o que tornou a matéria ininteligível. No trecho “O caso acabou parando na diretoria onde as tentativas de agressão teriam continuado, tendo até mesmo a diretora da escola, conforme um Termo de Declaração feito no Conselho Tutelar pela mãe, sido agredida pela aluna K.”, onde se lê aluna K, na verdade é a aluna R. Da mesma forma no trecho “No termo de declaração que elaborou no Conselho Tutelar, a mãe alega que a desafeta da filha já tinha histórico de mau comportamento com transferência de escola devido ao seu comportamento anti-social e faz ilações de que K. seria usuária de drogas”, o correto é “...R. seria usuária de drogas”. O mesmo erro se verifica no depoimento dado pela Conselheira Tutelar Andressa de Fátima Magyori de Matos, quando ela fala em preservar os direitos de R. e não de K., como saiu no texto. A conselheira acrescentou ainda que sua declaração deve ser entendida num contexto mais amplo, sem ater num caso específico como ficou subtendido.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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