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Itapira, 19 de Abril de 2024
Notícia
05/11/2014 | Dropes nº 371

 

 

Coisa esquisita Um servidor observou que para retirar o convite para a festa e sorteio de prêmios em comemoração ao Dia do Servidor Público Municipal de Itapira que foi realizada no dia 28 de outubro, foram exigidas duas assinaturas: uma em uma lista oficial, outra em uma lista sem cabeçalho. É como se a gente assinasse um abaixo-assinado sem saber o motivo do pleito. Esse servidor, desconfiado, tomou providências e estará atendo para que a referida lista não venha a ser utilizada indevidamente.

Na moita O deputado Barros Munhoz, durante a tradicional entrevista concedida no último sábado na Rádio Clube de Itapira, disse que não sairá a campo para disputar a presidência da Alesp ou a liderança do governo. Munhoz disse que prefere se dedicar ao mandato, fazendo o que mais gosta que é visitar as cidades que representa, e, também, ter mais tempo para Itapira e para os amigos.

Continua soldado Ao ser questionado sobre que caminho tomará em uma eventual pressão da bancada governista ou de Geraldo Alckmin para que ele dispute a presidência ou se mantenha na liderança, sem pestanejar respondeu que se for chamado, saberá cumprir a missão que lhe for solicitada e confiada.

Diálogo sim ou não? Entre as principais lideranças do PSDB dois grupos estão divergindo depois da reeleição de Dilma Rousseff. Um está declarando que fará oposição sistemática ao governo petista e outro está defendendo que o partido deve aceitar o diálogo proposto pela presidente, pelo menos nos pontos de convergência. Munhoz, nesse assunto, diverge do amigo Aloysio que integra o primeiro grupo e concorda com o governador Geraldo Alckmin, que lidera o segundo time.

Desde criancinha Alckmin e Munhoz não morrem de amores pela presidente Dilma, mas como no Brasil vigora o presidencialismo imperial, ficar de mal com o governo central significa maiores dificuldades na obtenção de recursos federais. No programa de sábado pela Clube ao ser perguntado sobre como será a relação com Dilma, Munhoz não pensou duas vezes: ”a campanha e a eleição acabaram, agora sou Dilma desde criancinha. Vou buscar todos os recursos que pudermos conquistar.”  

Tolerância zero A sessão da Câmara desta terça-feira foi marcada pelo restabelecimento da ordem na plateia. O presidente Carlinhos Sartori requisitou a presença de dois guardas municipais e a sessão transcorreu tranquilamente. Em apenas três momentos, uma pessoa chegou dizer algumas palavras indevidas, porem mais comportadas das semanas anteriores, mas foi rapidamente contido pela ação do presidente da mesa. Segundo Carlinhos, daqui em diante, o respeito aos trabalhos legislativos será preservado: “Eles exageraram, passaram do ponto. Agora a tolerância é zero!”

Quem fala o que quer... Camila que passou por um tratamento de câncer acompanhou a sessão e permaneceu calada até o encerramento da sessão e foi ao encontro de Dr. Rafael e Marquinhos dizendo que ela vem se sentindo ofendida com os questionamentos dos dois vereadores, pois ela passou por um tratamento médico duríssimo e está totalmente curada contando exclusivamente com a assistência do Serviço Municipal de Saúde, onde foi muitíssimo bem tratada e concluiu: “todos os recursos necessários foram colocados para mim e para todas as pessoas que conheço! Não é certo o que vocês andam dizendo.”.

Aumento Foi aprovado menos os votos de Marquinhos, Rafael e Cesar, o reajuste de 6,28% nos subsídios dos vereadores. O valor atual é de R$ 4.953,00 e será elevado para R$5.264,00 retroativos ao dia 1º de maio.

Representatividade A despeito dos que pensam que os vereadores não deveriam ganhar nada ou apenas um valor simbólico, a partir da remuneração é que se garantiu a participação política mais representativa. Antes, a atividade era elitizada. Logo, qualquer argumento contrario à remuneração ou aumento dentro da normalidade é caracterizado sempre como demagogia barata. Se o vereador é merecedor ou não do valor recebido, isso é outra história, cuja responsabilidade deve ser atribuída aos que escolhem e não aos escolhidos.

Ajuda às entidades Foi nesse sentido que ao final da sessão o presidente Carlinhos Sartori perguntou aos três vereadores se eles estavam dispostos a doar a diferença para alguma entidade assistencial. O único a se manifestar favoravelmente foi Cesar da Farmácia. Espera-se que ele nomeie no decorrer da semana a(s) entidade(s) beneficiada(s) para que o RH da Câmara automatize o desconto e faça os devidos repasses, automaticamente. Espera-se, também, o mesmo gesto de Marquinhos e Rafael.

Oficializar Como é comum os vereadores votarem demagogicamente os subsídios, foi feita uma proposta, que segundo o assessor legislativo Elias Orsini é descabida do ponto de vista legal, para que os vereadores que votassem contra o reajuste tivessem o reajuste dos seus subsídios zerados ou destinar a diferença às entidades assistenciais.   

Na confusão O vereador Marquinhos ao defender o pedido de informações sobre a instalação de placas na ciclovia da Avenida dos Italianos com a denominação Marin Pedroso, conforme indicação já aprovada tratou a homenagem Marin Pedroso como se fosse uma única pessoa. No intervalo, ao ser questionado, disse ter cometido um lapso durante o discurso, mas que sabia tratar-se de duas pessoas, uma com sobrenome Marin, outra com sobrenome Pedroso, a dupla que originou a tradicional Bicicletaria Marim & Pedroso.

Cadê o relatório? O bate-boca da noite ficou entre os doutores Mauricio e Rafael. O vereador ortopedista ao justificar o voto criticou os governistas que rejeitaram o pedido de relatório de todas as cirurgias eletivas realizadas pelo HM no período de janeiro a outubro de 2014. Rafael reclama que o HM está encaminhando, em demasia, os casos para o AME.

Antes de pedir... Dr. Mauricio, depois de reclamar que o vereador para a presidência da mesa que oposicionista continua usando o direito de justificar para continuar defendendo e fazendo proselitismo populista de matéria derrotada pela casa explicou que o vereador reclamante deveria ter participado da audiência da saúde ou pelo menos lido o relatório que está à disposição de todos os vereadores.

Deitou e rolou Os vereadores da situação desembestaram a fazer sugestões ao poder executivo, como se retroagissem ao início da legislatura, em 2013. Na sessão desta terça-feira, em pelo menos duas indicações foram solicitados equipamentos complementares em prédios recém-inaugurados. Rafael não perdeu a oportunidade.

Nova postura Aécio Neves retornou ao Senado Federal nesta terça-feira e prometeu liderar a oposição contra a presidente Dilma. Desta vez, o ex-candidato tucano à Presidência da República admitiu que o diálogo com o governo federal desde que a presidente Dilma e o PT assumam uma nova postura política.

“Eu chego hoje ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado pela grande maioria da população brasileira, por 51 milhões de brasileiros. Vou ser oposição sem adjetivos. Se quiserem dialogar, apresentem propostas que interessem aos brasileiros”, disse Aécio.

Impeachment Aécio comentou o pedido de auditoria solicitada pelo PSDB dizendo que é uma solicitação absolutamente natural, o partido quer ter acesso ao resultado da votação e não o de questionar a reeleição de Dilma. Já sobre as manifestações em favor do impeachment da presidente Dilma, Aécio declarou não apoiar e que o PSDB condena, especialmente os que defendem intervenção militar no país. Chegou a insinuar que há pessoas “infiltradas” nesses atos para tentar associá-los à oposição.

O TSE negou o pedido do PSDB que queria criar uma comissão para auditar as eleições, mas autorizou o acesso aos arquivos eletrônicos e documentos referentes à totalização dos votos.

Gol a favor  Mas quem se antecipou e saiu à frente de Aécio Neves sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma e de intervenção militar no governo foi o governador Geraldo Alckmin. É bom lembrar, Alckmin deixou claro na sua fala, que se estivéssemos numa ditadura, ninguém poderia ocupar as ruas defendendo golpismo.

2018 já começou? As ações de Aécio já estão sendo vistas como uma tentativa de segurar o crescimento de Alckmin que caminha para pavimentar a estrada que o levará a ser o candidato oposicionista à Presidência da República em 2018. Por isso, nesse quesito, as emoções estão apenas começando.

Ausências Aécio Neves convocou os cinco governadores eleitos ou reeleitos do PSDB para o ato das oposições programado para esta quarta-feira, às 11h, na Câmara dos Deputados. Mas tem pouca gente acreditando que os governantes comparecerão. Alckmin está conversando com os colegas defendendo uma reunião, apenas com os governadores e Aécio, em outra oportunidade.

Quatro anos que pesam A relutância dos governadores se deve ao sistema que os coloca na condição de dependentes do cofre do Tesouro Nacional. Em princípio, os eleitos e reeleitos não querem embarcar na onda de rejeitar a proposta de diálogo feita pela presidente Dilma. Temem prejuízos.

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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