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Itapira, 26 de Abril de 2024
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29/03/2015 | Líderes do movimento grevista dos professores estaduais se esforçam para manter categoria mobilizada

O movimento grevista deflagrado em todo Estado de São Paulo pela Apeoesp (Sindicato dos Professores em Ensino Oficial doEstado de São Paulo) a partir do dia 13 deste mês encontra resistência na cidade. Segundo Nevile Damarino, coordenador dos escritórios local e regional da Apeoesp, a estimativa é de que esta semana se encerra com cerca de 45% dos professores parados. “Seguramente temos um índice de adesão maior do que na semana anterior”, informou.

O maior problema, segundo o dirigente, tem sido a forma com que a Secretaria de Educação tem procurado minar o movimento utilizando, segundo ele, de expedientes como utilização de diretores e supervisores para substituir professor grevista, ajuntamento de mais de uma classe para que os alunos não fiquem sem atividades e marcação cerrada em cima de professores e alunos.

 
No caso dos alunos o argumento é de que muitos deles se posicionam a favor do movimento e acabam sendo objeto de pressão psicológica para não demonstrar isso publicamente, principalmente dentro das escolas. Coincidência ou não, alguns estudantes participaram de uma manifestação realizada na tarde da última quinta-feira na Praça Bernardino de Campos, chegando alguns poucos a fazer uso do microfone para externar sua posição. Foi o caso do estudante Lucas Bernardi, de 15 anos, do 1º ano da Escola Pedro Ferreira Cintra, onde é vice-presidente do Grêmio Estudantil. “Quero dizer que o movimento dos professores por uma escola melhor tem nosso amplo e irrestrito apoio”, disse.
 
 
Alguns professores se revezaram no discurso às pessoas presentes. A manifestação começou por volta das 12h30. De uma forma geral os manifestantes tocavam em questões como a falta de material nas escolas, classes superlotadas além, é claro, da situação salarial. Nos discursos havia uma clara disposição de evitar atrelar ao movimento somente à questão salarial. O professor de Educação Física, Luis Francisco Soriani, discursou denunciando a falta de material para práticas desportiva nas escolas. Ele que é professor na Escola Estadual Antonio Caio, com 27 anos no magistério, disse que é uma vergonha o país sediar uma Olimpíada enquanto nas escolas nem material básico para a disciplina de Educação Física é fornecido, arrancando aplausos do pequeno público presente.
Semana Santa
 
 
Nevile Damarino considera que a chegada da Semana Santa tem potencial para prejudicar a mobilização. Ele diz que a grande mídia tem dado um enfoque equivocado sobre a mobilização dos professores. “O movimento principal é pela melhoria das condições do ensino e isso não tem sido passado com a clareza necessária”, protestou. Tudo isso somado ao que chamou de estratégica de contra informação do governo, tem potencial para causar danos à disposição de uma maior adesão ao movimento, problema que, segundo Damarino, é mais perceptível nas cidades do interior. “Na capital, o movimento é muito mais consistente”, garantiu.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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