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Itapira, 29 de Mar�o de 2024
Artigo
13/01/2013 | Nino Marcati: O que esperar de 2013?

 

Os triscedecófobos devem estar apavorados. Entramos no único ano do milênio que apresentará o número “013”. Para esses, talvez, nem a espera pelo fim do mundo previsto para o ano passado deve ter sido pior. Não deve ser nada fácil ter que enfrentar 365 dias de pavor. Quem sabe quantos maníacos ou místicos desse mundo possam estar reunindo motivos com expectativas de dias piores.

Os pessimistas brasileiros - doze por cento da população segundo pesquisa recente feita pelo Ibope – esperam dificuldades econômicas para 2013.

Já os corintianos querem repetir, no mínimo, os títulos de 2012. Os palmeirenses apostam na Libertadores e no retorno à elite do futebol. Nenhum torcedor espera coisa ruim para os seus clubes. Ansiamos pela Copa das Confederações, com ela iniciaremos a contagem regressiva para o hexa campeonato mundial.  

No preâmbulo destacam-se dois pontos humanos em processo de evolução: aqueles que esperam e torcem para que tudo dê certo - só felicidade - e os que rezam para que algo acabe dando errado – tristeza relativa. Ao considerarmos como inconcebível o desejo humano em prejudicar o próximo, segundo as leis de Deus e as dos homens, o que dizer dos que torcem para que um governante cometa erros e que nada acerte na sua administração? Ou para que uma empresa não progrida? Ou para que uma instituição não atinja seus objetivos? Aqui não falamos mais de meia dúzia de pessoas...

Como podemos torcer para que o nosso time seja campeão, enquanto almejamos que a nossa cidade ou nosso país, morada dos nossos familiares e amigos, sucumba por discordância politica ou pessoal?

No futebol, por exemplo, os torcedores nunca desejam o pior para os seus times. Mesmo quando a equipe não vale o feijão que come, esperam, no mínimo, antes do jogo, por um milagre, por um erro do juiz, até por uma ajuda da mão de Deus desviando a bola para dentro do gol. Querem sempre o melhor para o seu time, mesmo quando o critica, picham muros, invadem treinos e falam mal do técnico ou dos jogadores. Não deveria ser assim quando tratamos dos interesses comuns de uma sociedade! Eu acho muito estranha a existência da torcida negativa, quando ela contraria os interesses de uma comunidade inteira.

Não custa lembrar que torcer contra não é a mesma coisa que o direito de criticar. A primeira é sistemática, desvalida de conhecimento e repetitiva.  A segunda, apesar da visão particular, busca a correção. Enquanto a crítica tem motivação coletiva, a torcida contrária nasce no interesse pessoal. A crítica reconhece quando está equivocada, a torcida contra se coloca como eterna.

Espero, pois, que 2013 seja um ano de união e de cuidados para com a nossa terra. Espero desenvolvimento social e econômico com qualidade de vida, respeito ao meio ambiente e à cidadania. Espero, por fim, uma cidade humanizada, limpa, bonita, organizada, unida, responsável, justa e que olhe para o futuro, sem desvalorizar o passado. Oxalá!          

Fonte: Nino Marcati

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