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Itapira, 03 de Maio de 2024
Notícia
04/11/2013 | 2013! O ano do renascimento.

As trocas de governos, no Brasil, principalmente no âmbito municipal, quase sempre são traumáticas quando ocorre alternância no grupo político. O povo brasileiro pode até fazer más escolhas de vez em quando, mas não pode ser caracterizado como um aventureiro nato. Quando muda de lado, o faz acreditando que a mudança é necessária para que a vida de cada um de nós melhore. Então, de vez em quando arrisca. Às vezes acerta, noutras não.

Os municípios com menos de 100 mil habitantes, dada a estabilidade maior e a ausência de problemas das cidades maiores, tendem a ser o mais conservadores. Basta o prefeito cumprir o “arroz com feijão” diário e o a economia do país caminhar razoavelmente bem, com inflação sob controle e desemprego em baixa, para que o grupo no poder se mantenha por longos e longos anos. Nessas condições, mudanças só ocorrem quando a administração é desastrosa.

Quando há alternância, pelo menos o último ano do governo substituído é lastimável e projeta, intencionalmente ou não, dificuldades para o novo prefeito, que recebe como herança a casa em desordem e orçamento feito nas coxas.  E que ninguém imagine que o povo é alheio a essas questões, pois de alguma maneira acaba sofrendo mais antes e depois, por isso, mais conservador.

Sofre povo, sofre o prefeito eleito. Mas é preciso reconhecer, Paganini não passou esses dez meses se lamentando, diuturnamente, da herança recebida com fez o governo anterior que se ocupou mais em buscar os erros passados do que os acertos futuros. Paganini agiu a olhos vistos: melhorou a segurança e as condições das estradas rurais; está construindo, reformando, adquirindo equipamentos, aumentando a quantidade de exames, consultas e procedimento médicos, na área da saúde; aplicou soluções inteligentes no trânsito e excluiu pontos crônicos de acidentes; buscou moradias do governo federal e estadual; aumentou sensivelmente o número de vagas nas creches, sacudiu a cultura, atuou com firmeza na área social, revitalizou diversas praças e jardins, revigorou a área esportiva e reativou a secretaria de desenvolvimento econômico. Enfim, atacou pelo menos um ponto em cada necessidade cidadã. Não fez tudo, nem poderia. Mas Paganini se mostra consciente do muito que tem a fazer e o que faz, enquadra sempre como uma obrigação: “tento fazer o melhor, fui eleito para isso.”, costuma dizer.

Mas as dificuldades que teve em 2013 por conta dos reflexos do governo anterior, 2014 deverá ser o grande ano do seu governo. A máquina já começa a rodar no compasso da nova administração, os secretários e diretores estão quase afinados e já perceberam que devem mostrar serviço, com qualidade. Paganini continuará contando com a maioria dos vereadores que a população democraticamente lhe ofereceu, com a ajuda incomensurável do deputado Barros Munhoz, com um orçamento de quase R$ 250 milhões e inúmeros projetos em andamento nas esferas estadual e federal. Enfim, merecemos um bom ano novo, depois de um Natal mais iluminado.

Como se vê, a oposição a Paganini e a Barros Munhoz, além de ter que apagar o governo anterior da memória do povo, vai ter que gastar muita saliva e letras impressas.

Ajuda de Deus. Mal tomou posse Paganini retomou o projeto de construção da represa erradamente descartada pelo governo novotempista. Só pela manutenção do local de captação que coloca o Ribeirão da Penha ao lado de uma avenida movimentadíssima e de inúmeras empresas, já foi uma decisão temerária. O risco de pequenos acidentes e contaminação do rio antes da captação é eminente e pode colocar a cidade em maus lençóis a qualquer momento. O jeito, nos próximos cinco ou sete anos, é rezar.

Desenvolvimento prejudicado. A notícia do jornal Correio Popular deste domingo coloca uma pulga atrás da orelha dos itapirenses. Apesar dos esforços do governo Paganini, caso não apresente garantias de abastecimento, muitas empresas poderão optar por outras regiões. O diário campineiro conta que muitas empresas, principalmente aquelas que têm a água como principal insumo,  estão deixando de vir para a RMC por falta de garantia.  Até a Toyota trocou Indaiatuba por Sorocaba por essa razão.

Visão de futuro. O problema que a RMC está enfrentando está associado à escassez de água nas bacias dos rios Capivari, Piracicaba e Jundiaí e por conta da alta demanda da região. Itapira goza, além do Ribeirão da Penha que pode oferecer alto grau de armazenamento em represas, tem o Rio do Peixe para uso futuro. Basta visão.

Agora vai. Finalmente vai sair a ligação da Rua Sete de Setembro com a Avenida dos Italianos para desafogar o transito da Avenida Rio Branco. As obras de asfaltamento e urbanização começam nesta terça-feira. Os recursos na ordem de R$ 320 mil foram anunciados pelo governador Geraldo Alckmin em meados de julho. Outras ruas e avenidas estão recebendo o recapeamento asfáltico, também do Governo do Estado, intermediados pelo deputado Barros Munhoz.

Sombra. Em entrevista ao programa Poder e Política, da Folha e do UOL mostrou que José Serra continua candidatíssimo à cadeira de Dilma Rousseff. Depois de um tempo na moita, Serra está dando as caras e começa a mostrar que poderá dar as cartas também. Usou o tom conciliatório e trabalhou para a unidade do partido ao dizer que se a escolha recair sobre Aécio ele fará campanha para o senador mineiro.

Quer empurrar. Por hora as pesquisas ainda coloca José Serra em posição melhor que Aécio, mas foi cauteloso ao admitir que a pesquisa possa não ser uma boa conselheira dependendo o momento em que for realizada. Por isso mesmo, ao se referir no prazo acordado para definição da candidatura Serra deu a entender que março é muito cedo “não há condições de maturidade para se tomar uma decisão...".

Progressistas. Ao ser questionado quem estaria mais à esquerda, ele ou Aécio, de pronto respondeu que era ele, mas depois explicou que a trajetória dos dois é diferente: "Não dá para comparar banana com laranja". Para no final dizer que os dois são "progressistas".

 

Fonte: Da Redação do PCI

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