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Itapira, 25 de Abril de 2024
Notícia
27/10/2011 | Carlos Cereto, do Sportv, concede entrevista ao PCI.

Cereto, comentando no Arena. (foto extraída do site Papo de Bola) 

Carlos Alberto Cereto, nasceu em São Paulo. Veio para Itapira com seus pais Carlos (Carlinhos do Bazar Tropé) e Zélia. O irmão Eduardo, sua esposa Rogéria e filho Pietro, completam a grande paixão da sua vida, divida com o esporte, principalmente, o futebol. É jornalista desde 94. É formado no rádio esportivo o qual considera a escola dos grandes craques do microfone. Está no Sportv desde 2001. É autor do blog "Por Dentro do Jogo" no GloboEsporte.com. Cereto foi o único repórter de TV a transmitir ao vivo, pelo Premiere Esportes, o drama do zagueiro Serginho, do São Caetano, que faleceu contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2004.

 

Cereto é forte concorrente e poderá ganhar, pela terceira vez consecutiva, o Troféu ACEESP 2011.  ACCESP é a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, órgão máximo regional da categoria que busca, todos os anos, premiar os melhores profissionais.

 

Além dos profissionais, o público pode participar da escolha. Para votar em Carlos Cereto, entre no site www.aceesp.org.br e vote nele como o melhor repórter de TV por assinatura. Outras categorias poderão ser votadas, também.

 

Carlos Cereto, gentilmente, concedeu entrevista ao Portal Cidade de Itapira. Cereto mostra que além de entender do riscado esportivo, está antenado na vida política do país.

 

NM: Cereto, como foi para um itapirense, por adoção, chegar ao mais importante órgão esportivo da seleta TV por assinatura brasileira, o canal campeão, Sportv?

CC: Ismael Rodrigues, figura querida em Itapira, me deu a primeira oportunidade no rádio de Mogi Mirim, em 94, antes mesmo de entrar na faculdade. Trabalhei na rádio de Campinas, onde me formei em Jornalismo na PUC e cheguei a São Paulo em 98, contratado pela Rádio Record. Fui contratado em 2001 pelo Sportv. Também tive duas passagens e pela rádio Globo, TV Gazeta, e fiz alguns trabalhos na rádio Clube de Itapira.

 

NM: Qual é a sua participação no canal Sportv?

CC: Sou editor-chefe do Arena Sportv, o que me toma a maior parte do tempo. Também participo como repórter no Redação Sportv e nas transmissões de futebol.

 

NM: É comum ver você trabalhando nos jogos do Santos, meu time. cheguei a pensar que você era santista, mas seu pai disse que não. Explica como controlar a emoção, a torcida, num jogo duro decisivo.

CC: Todo Jornalista tem um time e não seria diferente com o Jornalista esportivo. O fato de gostar ou não de um time não atrapalha em nada minha função. Tem que saber separar as coisas. O bom Jornalismo se baseia na isenção, correção, e imparcialidade. Prezo muito minha credibilidade e sigo essa cartilha à risca.  Quando estou trabalhando só penso em fazer o meu trabalho da melhor maneira possível. Nessa hora não há espaço para emoção, que não combina com a isenção.

 

NM: Aí está a maior prova do bom jornalismo que você pratica. Eu jurava que você era santista. Tudo bem! Ninguém é perfeito. Mesmo assim você corre o risco de ganhar o prêmio de melhor repórter da TV por assinatura pela terceira vez. Dois prêmios, seguidos, já são importantes, caso venha o terceiro, você acredita que poderá despertar ciumeira? Tem disso na TV fechada?

CC: Todo trabalho de destaque desperta ciúmes. É comum em qualquer setor de atividade. O agravante, no caso da Televisão, é que é um meio que mexe muito com a vaidade das pessoas. Faço um exercício diário para melhorar como ser humano, ser uma pessoa melhor, e isso passa por deixar a vaidade de lado. Nunca imaginei que pudesse ganhar o prêmio duas vezes seguidamente e sei que é muito difícil ganhar pela terceira vez. Tem muita gente boa que merece o prêmio. Mas é claro que gostaria de ganhar de novo.

 

NM: Você tem planos para buscar a TV aberta? Você vê nesse prêmio portas para isso?

CC: O prêmio é sempre um reconhecimento do trabalho. Sinceramente, não penso em TV aberta, mas o futuro a Deus pertence. A vida me levou pra TV fechada e estou muito feliz nas minhas funções. A TV por assinatura está crescendo a cada dia e a perspectiva é de um crescimento muito grande nos próximos anos. Teremos pela frente anos de muito trabalho, Copa de 2014, Olimpíada de 2016. Serão anos de “ouro” para o Jornalismo esportivo.

 

NM: Você tem razão, hoje mesmo vi os números do crescimento da TV fechada, neste ano, 21%. Imagino como será com a Copa. Por falar nisso, qual é a sua expectativa para a Copa do Mundo no Brasil?

CC: Infelizmente a expectativa não é das melhores. Estamos atrasados em muita coisa, principalmente na questão de infra-estrutura. A questão dos Aeroportos, segurança, transporte, hotelaria...Tenho medo de um vexame internacional. No mundo dos sonhos seria importante que a Copa deixasse um legado, mas é difícil acreditar que estádios como os que serão construídos em Brasília, Manaus e Cuiabá, por exemplo, não se transformem em “elefantes brancos”. Estamos falando de  muito dinheiro que poderia ser investido em  prioridades sociais como a Educação, por exemplo. Como jornalista esportivo fico feliz pela oportunidade de cobrir uma Copa do Mundo no Brasil, mas como cidadão acho um desperdício que todo esse dinheiro não seja investido em questões muito mais importantes que possam melhorar a vida do brasileiro.

 

NM: Já que você entrou na questão política, como você e seus pares viram a queda do Ministro do Esporte e as denúncias de corrupção que assolam o setor esportivo, CBF, FIFA e companhia limitada?

CC: Tudo deve ser apurado e fiscalizado. Do ponto de vista político era inevitável a saída de Orlando Silva, em meio a tantas denúncias. O Ministério do Esporte é uma pasta super estratégica por conta do que vem pela frente, Copa e Olimpíada, e o orçamentos a elas destinadas, mais de 1 bilhão de reais. Por isso é preciso muita fiscalização para que não haja corrupção ou desvio de comportamento. Mas é importante que se diga que ninguém pode ser condenado antes de provas concretas. Penso que o país está mudando e a imprensa tem um papel muito importante na investigação, apuração e fiscalização dos fatos.

 

NM: Para finalizar, deixe uma mensagem ao povo de Itapira.

Agradeço de coração ao carinho de todos os itapirenses. Nasci em São Paulo, mas sou itapirense de coração e faço questão de citar o nome de Itapira em todas as tribunas as quais eu participo. Itapira significa pra mim um “porto seguro”, referência, onde passei minha infância e adolescência. Onde vivi momentos muito felizes da minha vida. Há 35 anos Itapira acolheu os meus pais como  “filhos queridos”. Minha esposa, Rogéria, também é de Itapira. Serei sempre grato a Itapira.

 

Alexandre Oliveira, Carlos Cereto, Noriega e Milton Leite no Morumbi.
Foto extraída do blog de Carlos Cereto

Milton Leite, Cereto, Caio Ribeiro, Oscar Ulisses e Cléber Machado no Arena Sportv.

(foto extraída do site Papo de Bola)

Cereto, de colete amarelo com logo da Topper e microfone na mão, cobre

São Paulo x São Caetano, em 2004, quando o zagueiro Serginho morreu.

(foto extraída do site Papo de Bola)

 

Fonte: Da Redação do PCI

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